CRAS Bebedouro
Memórias de Bebedouro
Fragmentos das memórias de Bebedouro se revelam em imagens, nos transportam a períodos remotos do cotidiano e narram a história do lugar. O antigo Porto de Bebedouro e a ponte sobre o Riacho do Silva, usados para o embarque e desembarque de mercadorias, eram também locais de descanso para tropeiros e viajantes, que ali saciavam a sede e banhavam seus animais - dando origem ao nome do bairro.
Logo adiante, a Estação Ferroviária integra Bebedouro a outras regiões da cidade. A cada apito do trem, encontros e partidas se repetem, levando moradores aos seus destinos e trazendo-os de volta para casa ao final do dia.
No alto, na Ladeira Professor Benedito Silva, está a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, referência religiosa para Chã de Bebedouro. Nesse mesmo arruado, casarios de personalidades marcantes, como a família de Nise da Silveira, desenham a paisagem. Mas é no início dessa ladeira, no cruzamento de vias, que um palacete de feições ecléticas, com cercaduras, cimalhas, adornos arquitetônicos e uma balaustrada que o cerca, ganha destaque na paisagem. Possivelmente construído em 1833 - data inscrita em duas de suas fachadas -, já foi a Casa Paroquial do Padre Fernando Lório, e, posteriormente, um colégio, que influenciou na formação educacional de gerações.
Hoje, esse palacete está adaptado e abriga o Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Bebedouro -, acolhendo diretamente a comunidade, reafirmando seu valor histórico e simbólico para o lugar, de portas abertas para a memória e ao cumprimento da função social desse patrimônio.