Parque Centenário
A PRAÇA CENTENÁRIO
No começo do século XX, as ocupações do Alto do Jacutinga, hoje Farol, ficavam ao lado do campo de futebol também conhecido como Praça Peperipedra (ou Periperipau), denominado Praça Jonas Montenegro, pela Lei nº 127, de 28 de setembro de 1908. Atualmente é a Praça do Centenário, nome dado centenário da cidade de Maceió, comemorado no dia 9 de dezembro de 1939.
O dia foi festivo, no Parque do Centenário, antiga Praça Jonas Montenegro e do Periperipau, para onde foi levada a Estátua da Liberdade, velha inquilina da Pracinha da Recebedoria em Jaraguá.
O Centenário de Maceió
Os nossos vizinhos do sul comemoram no dia de hoje o centenário de sua capital. É uma data, que não só os alagoanos, mas todos os povos nordestinos celebram com igual alegria, de tal modo nos sentimos com eles identificados e unidos.
A cidade alagoana está destinada a ser um dos maiores aglomerados urbanos do Brasil.
Se o Rio de Janeiro tem o cenário empolgante da baía da Guanabara, se a Bahia tem as suas colinas e as suas igrejas, se o Recife tem os rios que o cortam em várias direções, Maceió, situada na extensa restinga ao norte da lagoa de Mundaú, a que os indígenas no seu linguajar simbólico chamavam de “Paranan-guera” (que foi o mar) oferece uma das mais sedutoras paisagens que se pode contemplar neste meridiano.
Só para ver a beleza de suas lagoas, sentir a graça de sua paisagem, com os seus infindos coqueirais, valeria a pena se deter nessa cidade, envolta numa atmosfera de tanta poesia e de tanto encantamento.
Nenhuma urbe brasileira nos dá uma sensação tão viva de trópico, como Maceió. E nesse pedaço de trópico brasileiro vem se erguendo uma civilização, que merece nossa mais viva simpatia. O seu movimento associativo, a sua imprensa, o desenvolvimento de seu aparelhamento educativo, as suas obras de assistência, o seu comércio, a sua indústria demonstra a capacidade criadora do alagoano, que com pequenos e limitados recursos, lutando contra circunstâncias desfavoráveis, tendo de enfrentar grandes obras de saneamento e urbanismo, ainda assim pode oferecer em um século uma demonstração positiva do seu esforço.
Maceió merece todos os estímulos: no dia em que se registra o seu primeiro centenário queremos significar-lhe quanto nos interessa o seu destino.
A Praça do Centenário, localizada em Maceió, foi criada no início dos anos 60 durante a gestão do prefeito Sandoval Caju. O objetivo era transformar Maceió em uma "Cidade Sorriso", com a proposta de construir praças e mirantes por toda a cidade.
Para efetivar essa proposta, Sandoval Caju contou com o desenhista Lauro Menezes, responsável pelos desenhos das praças. Menezes trouxe uma nova abordagem decorativa, utilizando azulejos em cacos. Sua experiência se destacou na criação da Praça do Centenário, que apresenta um grande painel em forma do mapa de Alagoas, construído em concreto armado sobre uma base de alvenaria.
O conjunto, formado pelo mapa e pela base, era revestido com mosaicos de cerâmicas quebradas de diversas cores, representando as divisões políticas do estado. Este painel estava assentado sobre um espelho d'água com uma fonte luminosa, que exibia uma legenda de boas-vindas aos visitantes.
A praça também contava com duas esculturas humanas, representando os índios que originalmente habitavam a região. O conjunto, composto pelo mapa, a base e as figuras indígenas, lembrava uma embarcação à vela e seus tripulantes.
Atualmente, as divisões políticas do estado, que eram criadas em mosaico de diversas cores, bem como o revestimento da base, não existem mais. Foram totalmente retirados e substituídos por reboco pintado.Para resgatar essa memória histórica da praça do Centenário, reconhecida como Unidade Especial de Preservação Cultural do município, a atual administração Joao Henrique Caldas restaurou escultura em bronze do general de Goes Monteiro e o monumento do mapa de Alagoas que durante o processo de recuperação, foi encontrado vestígios de marcação do assentamento dos cacos de azulejos, trazendo assim, uma nova visão para valorização restaurativa do monumento: compondo uma releitura de cacos de cerâmicas coloridas criando um mosaico, uma face retrata municípios dos anos 1960, e a outra, os 102 municípios atuais de Alagoas. A face referente à capital, Maceió, recebeu a adição simbólica do Farol da Ponta Verde, em mosaicos vermelhos e brancos, reforçando a conexão entre a cidade e seu litoral, preservando sua importância como símbolo de identidade para os maceioenses. O trabalho da recuperação dos monumentos é de responsabilidade do restaurado Victor Cornejo.
Maceió, é a capital de Alagoas. 102 municípios alagoanos: Água Branca – Anadia – Arapiraca – Atalaia, Barra de Santo Antônio – Barra de São Miguel – Batalha – Belém – Belo Monte – Boca da Mata – Branquinha, Cacimbinhas – Cajueiro – Campestre – Campo Alegre – Campo Grande – Canapi – Capela – Carneiros – Chã Preta – Coité do Noia – Colônia Leopoldina – Coqueiro Seco – Coruripe – Craíbas, Delmiro Gouveia – Dois Riachos, Estrela de Alagoas, Feira Grande – Feliz Deserto – Flexeiras, Girau do Ponciano, Ibateguara – Igaci – Igreja Nova – Inhapi, Jacaré dos Homens – Jacuípe – Japaratinga – Jaramataia – Jequiá da Praia – Joaquim Gomes – Jundiá – Junqueiro, Lagoa da Canoa – Limoeiro de Anadia, Maceió – Major Isidoro – Mar Vermelho – Maragogi – Maravilha – Marechal Deodoro – Maribondo – Mata Grande – Matriz de Camaragibe – Messias – Minador do Negrão – Monteirópolis – Murici, Novo Lino, Olho d’Água das Flores – Olho d’Água do Casado – Olho d’Água Grande – Olivença – Ouro Branco, Palestina – Palmeira dos Índios – Pão de Açúcar – Pariconha – Paripueira – Passo de Camaragibe – Paulo Jacinto – Penedo – Piaçabuçu – Pilar – Pindoba – Piranhas – Poço das Trincheiras – Porto Calvo – Porto de Pedras – Porto Real do Colégio, Quebrangulo, Rio Largo – Roteiro, Santa Luzia do Norte – Santana do Ipanema – Santana do Mundaú – São Brás – São José da Laje – São José da Tapera – São Luís do Quitunde – São Miguel dos Campos – São Miguel dos Milagres – São Sebastião – Satuba – Senador Rui Palmeira, Tanque d’Arca – Taquarana – Teotônio Vilela – Traipu, União dos Palmares, Viçosa.