Vigilância em Zoonoses registra caso de raiva em área rural de Maceió
Após anos sem registro da doença na Capital, a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), confirmou um caso de raiva em cão na área rural de Maceió, na última semana. Com o resultado positivo, os profissionais da UVZ já realizaram o bloqueio vacinal e fizeram o monitoramento da área, além de comunicar à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal).
“Era um animal de fazenda, que vivia em uma região de histórico para morcegos que se alimentam de sangue. A gente constatou a raiva e fez o bloqueio vacinal em toda a região circunvizinha à fazenda. Por isso é importante manter os animais vacinados contra a raiva e adesão da campanha dos últimos dois sábados”, explica Samy Barros, coordenador-geral da Unidade de Vigilância em Zoonoses.
Mais de 112 mil animais são imunizados em dois dias de campanha
Com 130 postos distribuídos por toda a Capital em dois dias de campanha, a Secretaria Municipal de Saúde imunizou 112.593 cães e gatos contra a raiva nos dias 24 e 31 de outubro. “Foi um sucesso, sobretudo neste momento de pandemia da Covid-19. Ficamos com medo do pessoal não aderir, mas vacinamos mais que em 2018”, informa Samy.
De acordo com o coordenador-geral, quem não vacinou os animais nos dias disponibilizados pela SMS deve procurar a UVZ, que fica no bairro Cidade Universitária, todos os dias, exceto feriados, das 8h às 12h.
A vacina é contraindicada apenas para animais com menos de quatro meses de vida e que estejam muito debilitados.
Nos bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto, especificamente em áreas notificadas como de risco, a vacinação segue acontecendo em pontos mapeados e monitorados. A ação nestas localidades está sendo realizada em parceria com a Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) da Ufal, Braskem e SOS Pinheiro PET.
Sobre a doença
A raiva é uma doença infecciosa causada por um vírus que se multiplica no sistema nervoso central e segue para as glândulas salivares, sendo o cão e o gato os principais hospedeiros na área urbana.
A doença apresenta o período de transmissão de dois a três dias antes do surgimento dos sintomas clínicos, em animais domésticos, durando por toda a evolução da doença, com a morte ocorrendo entre cinco e sete dias após a manifestação sintomática. Não existe tratamento específico para a raiva, por isso a vacinação é a forma mais eficaz para impedir que o vírus alcance a população.
Graziela França / Ascom SMS
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