O Serviço de Atenção à Saúde do Servidor (Sass) da Secretaria de Saúde de Maceió  promoveu na manhã desta terça-feira (26), no auditório do órgão, no Centro, uma roda de conversa para discutir saúde mental e bem-estar com os servidores, a fim de levantar questões comportamentais e mudanças na sociedade, que impactam diretamente  nas pessoas, e que causam sofrimento psíquico.

O encontrou pretendeu estabelecer uma linha de reflexão que foi intitulada como: “Qual o remédio para o sofrimento psíquico?” Com o intuito de gerar um debate sobre as causas e formas de combater o adoecimento emocional. A reunião buscou também trazer alternativas para prevenir doenças psicossociais por meio da qualidade de vida, atividade física, terapia e atividades que elevem a autoestima e o bem-estar. 

A roda de conversa contou com a participação ativa dos profissionais municipais, onde cada um compartilhou suas experiências e expectativas. Além disso, foram discutidas temáticas sobre os agravantes que despertam depressão, ansiedade e também sobre outras doenças psicossomáticas. 

Um dos debates  foi acerca da temporalidade, sociedade e conhecimento. As mudanças socioculturais, corroboram para novas necessidades e impactam nos relacionamentos, comunicação, informação, na visão de mundo e nos comportamentos das pessoas.  

Segundo o mediador  e psicólogo, Fabiano Leirias,  as doenças psíquicas são maneiras de sofrimento e uma relação entre o meio e o indivíduo. O modo com que a pessoa enxerga e lida com as mudanças sociais irá determinar como serão os impactos na saúde mental. 

“O ponto positivo na atualidade é que conseguimos diagnosticar, com mais facilidade. Não são doenças novas, mas que tomaram uma maior proporção pela exigência da sociedade, e também pelas possibilidades de identificar. Devemos discutir, conversar, ter e ser escuta”, destaca.

Kátia Maria, psicóloga que atua na Unidade Pam Dique Estrada, participou da roda de conversa e colaborou com sua perspectiva acerca do tema.

"Percebemos nos momentos de exigências, comparações, cobranças, muitas pessoas necessitam de ajuda e escuta. O tema saúde mental deve ser tratado com sensibilidade e cuidado e é isso que buscamos aqui. Falar, escutar para que possamos lidar cada vez melhor com as demandas do dia a dia”, destacou a profissional. 

Um dos debates foi acerca da temporalidade, sociedade e conhecimento. As mudanças socioculturais. Foto: Ascom SMS