Seminário discute exposição das populações aos agrotóxicos
Iniciativa é voltada para equipes dos órgãos da Vigilância em Saúde de 13 municípios alagoanos
Integrantes das equipes da Vigilância em Saúde Ambiental e do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (Cerest), vinculados à Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) participaram, nesta terça-feira (31), no auditório do Instituto Federal de Alagoas (Ifal - Arapiraca), do seminário “Vigilância em Saúde de Populações Expostas aos Agrotóxicos”.
A iniciativa foi promovida pela gerência de Vigilância em Saúde Ambiental de Alagoas, sendo dirigida aos órgãos de vigilância de 13 municípios considerados os mais importantes em relação ao monitoramento e à notificação de ocorrências causadas por contato ou utilização de agrotóxicos.
A técnica em Vigilância em Saúde Ambiental, Andrea Eufrásio, destacou que o seminário apresentou como é o processo de implantação do Programa e sua importância, assim como o desempenho de cada município.
“Houve também a apresentação de um vídeo explicando a forma do preenchimento correto da planilha de metas do programa. Maceió por sua vez, apesar de já realizar esse monitoramento, ainda está na fase de implantação, com processo em andamento para acionar as áreas que deverão compor o grupo de trabalho”, explicou a técnica.
Andrea acrescentou que o seminário foi importante para que as vigilâncias pudessem compartilhar suas experiências, quanto aos fluxos de trabalho, bem como a forma de atuação dos profissionais envolvidos em cada região, uma vez que cada município tem suas características no que tange ao assunto e à exposição aos agrotóxicos.
“O objetivo do seminário é realizar ações integradas que visam mitigar doenças e agravos causados por intoxicação exógena, que são causadas pela exposição aos produtos químicos utilizados no controle de pragas, seja na área rural ou urbana”, ressaltou.
Sobre o programa
A Vigilância em Saúde de Populações Expostas aos Agrotóxicos é um programa do Ministério da Saúde, que é composto por um grupo de técnicos que envolvem profissionais das áreas da Saúde (Vigilância em Saúde Ambiental, Vigilância Sanitária, Epidemiologia, Assistência à Saúde, Atenção básica), do Meio Ambiente, Educação e Agricultura.
A iniciativa busca promover a qualidade de vida, reduzir, controlar ou eliminar a vulnerabilidade e os riscos à saúde de populações expostas ou potencialmente expostas a agrotóxicos, por meio da adoção de medidas de prevenção de agravos e doenças, promoção da saúde, vigilância e assistência integral à saúde.
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