Saúde realiza oficina sobre transtornos alimentares em adolescentes
Enfermeiros e agentes comunitários de saúde do município participaram da capacitação
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Programa de Atenção à Saúde do Adolescente, realizou, na manhã desta quarta-feira (3), no auditório da pasta, uma oficina sobre transtornos alimentares em adolescentes. Em parceria com o Programa de Alimentação e Nutrição e a Gerência de Atenção Psicossocial da SMS, a capacitação foi destinada aos enfermeiros e agentes comunitários de saúde das Unidades de Saúde da Família do município.
O objetivo da oficina foi informar os profissionais sobre os tipos de transtornos alimentares (anorexia, bulimia e compulsão alimentar) - resultantes do consumo ou da absorção alterada de alimentos, podendo comprometer a saúde física e mental de adolescentes - e orientá-los sobre como conduzir este público ao encontrar problemáticas como essas.
“Decidimos fazer essa oficina para enfermeiros e agentes comunitários de saúde porque são profissionais que também atuam nas residências levando assistência até a população e podem captar essa demanda dos adolescentes. Infelizmente, o número de casos de transtornos alimentares entre esse público têm aumentado muito e a auto avaliação corporal que eles fazem está ligada a uma sociedade que busca perfeição e padronização. Muitas vezes, esses adolescentes estão passando por um problema emocional e acabam se avaliando de forma negativa", explica a coordenadora do Programa de Atenção à Saúde do Adolescente, Tereza Paes.
Para Yasmim Santana, nutricionista e coordenadora do Programa Alimentação e Nutrição da Secretaria de Saúde, a pandemia contribuiu para o surgimento de transtornos alimentares e psíquicos entre os adolescentes. “A pandemia foi um fator que contribuiu para o aparecimento de transtornos alimentares entre os adolescentes. Foi um momento em que muitos ficaram em casa, ainda mais conectados às redes sociais e se alimentando de forma errada", comenta.
“O transtorno alimentar pode trazer um sofrimento muito intenso. Por isso, essa capacitação é muito importante para que os profissionais das unidades de saúde fiquem atentos a situações como essa e aptos a cuidar desse adolescente. O município dispõe da Rede de Atenção Psicossocial, que vai desde a atenção primária até as estratégias de reabilitação psicossocial para a inclusão social dos cidadãos. É um sistema de garantia de direitos para que crianças e adolescentes também tenham proteção”, destaca a assistente social e técnica da Gerência de Atenção Psicossocial da SMS, Hozana Alves.
A próxima oficina sobre a temática está prevista para acontecer no dia 24 de agosto, e também será voltada aos enfermeiros e agentes comunitários de saúde de outras Unidades de Saúde da Família do município.
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