Saúde realiza capacitação sobre Sífilis Congênita para pediatras da Atenção Básica

Atividade aconteceu no auditório da Maternidade Escola Santa Mônica

Wilson Smith / Ascom SMS 23/09/2023 às 15:00
Saúde realiza capacitação sobre Sífilis Congênita para pediatras da Atenção Básica
O seminário foi conduzido pela médica infectopediatra, Auriene Oliveira. Foto: Ascom SMS

A Secretaria Municipal de Maceió (SMS) realizou nessa sexta-feira (22), no auditório da Maternidade Escola Santa Mônica, no bairro do Poço, uma capacitação sobre Sífilis Congênita direcionada aos médicos pediatras da rede municipal. A iniciativa é conduzida pela Coordenação de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais e foi direcionada ao enfrentamento da sífilis congênita, para alinhar que o tratamento possa ser realizado na Atenção Básica e descentralizar o serviço especializado no PAM Salgadinho, que tem concentrado os atendimentos de casos de sífilis. 

O psicólogo Fábio Mota, coordenador do Serviço de Assistência Especializada do PAM Salgadinho, falou sobre essa iniciativa.

“Esse trabalho em conjunto visa identificação de casos, tratamento da sífilis na gestante, evitando a sífilis congênita. Também realizamos uma abordagem sobre crianças expostas à sífilis nas Unidades Básicas ou o seguimento de crianças infectadas com sífilis também na Atenção Básica. Com essa atuação integrada visamos abranger mais casos com a participação dos pediatras das unidades de saúde do município de Maceió”, explicou. 

O seminário foi conduzido pela médica infectopediatra, Auriene Oliveira, que atua no bloco E do PAM Salgadinho, acompanhando crianças com Sífilis Congênita  e expostas ao HIV. " Encontros como o de hoje são importantes para discutir sobre o diagnóstico, sobre o acompanhamento e sobre a condução desses pacientes”, relatou a médica. 

A pediatra informou que o número de casos de sífilis congênita tem aumentado e reforçou que os profissionais de saúde precisam estar ainda mais atentos ao tratamento e acompanhamento dessas crianças para evitar sequelas graves.

“Na própria rede conseguimos diagnosticar, tratar e acompanhar os pacientes. As unidades são aptas a realizar a testagem, e a partir do diagnóstico a medicação está disponível nas unidades. No caso das gestantes, se ela for adequadamente tratada, evita que as crianças venham a se infectar. A sífilis tem cura e o tratamento é amplamente disponível nas unidades. Os pacientes precisam ser testados e diagnosticados para fazer o tratamento de forma adequada”, pontuou a especialista. 

SMS

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