Saúde orienta população sobre como proceder após ataque de animais que transmitem raiva
Unidades de saúde municipais oferecem atendimento, vacinação antirrábica e acompanhamento; população deve observar o animal agressor e manter vacinação em dia
15/11/2025 às 13:30
A Secretaria Municipal de Saúde de Maceió(SMS), por meio da Gerência Técnica de Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis e Não Transmissíveis (GTVDATNT), está reforçando as orientações à população sobre como proceder em casos de mordedura ou arranhadura por animais potencialmente transmissores da raiva. A iniciativa busca garantir atendimento adequado, prevenir complicações e evitar a ocorrência de casos de raiva.
Na capital, o primeiro atendimento deve ser realizado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que funciona 24h. Nessas unidades, o profissional de saúde avaliará o caso e definirá a necessidade de vacina antirrábica e/ou soro antirrábico. Todas as oito UPAs de Maceió são responsáveis pela notificação do caso, garantindo o registro e monitoramento necessários, mesmo que não haja a necessidade de realizar o tratamento. No entanto, caso o paciente necessite iniciar o tratamento com soro e vacina antirrábica estes deverão ser encaminhados para as UPAs do Tabuleiro ou do Jacintinho.
Após o atendimento inicial, o acompanhamento deve seguir nas Unidades Docentes Assistenciais (UDAs) de Referência, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, tais como UDA Paulo Costa – Cesmac; UDA Professor Gilberto de Macedo – UFAL e UDA José Lages Filho – UNIMA. O atendimento também é disponibilizado na USF Novo Mundo e UBS Maria Conceição F. Paranhos - Jacarecica.
“A vacina e o soro antirrábico estão disponíveis nas UPAs, enquanto as UDAs oferecem a continuidade da indicação do tratamento. No primeiro atendimento é realizada a indicação do tratamento de acordo com a avaliação do caso, vacina ou vacina e soro”, explica o veterinário da Área Técnica da Raiva da SMS, Carlos Cancio.
Após o atendimento na UPA, o paciente deve prosseguir o tratamento iniciado nas Unidades de Saúde referenciadas mais próximas de sua residência. Em situações de abandono do tratamento, as equipes dos Núcleos de Vigilância Epidemiológica dos Distritos Sanitários realizam busca ativa.
Quando possível, o animal agressor deve ser observado por 10 dias e não é indicado o tratamento. Caso o animal agressor seja desconhecido, errante ou apresente comportamento agressivo, o paciente deve procurar as unidades de atendimento para realizar o tratamento, preconizado pelo Ministério da Saúde.
Importância de medidas preventivas
A SMS reforça a importância de medidas preventivas para evitar novos acidentes, como manter a vacinação anual de cães e gatos sempre em dia, garantir a contenção adequada dos animais durante passeios ou deslocamentos e participar das campanhas municipais de vacinação promovidas regularmente pela Secretaria.
A SMS orienta que todo caso de mordedura deve ser avaliado por um profissional de saúde. A raiva é uma doença grave e letal, mas pode ser prevenida com atendimento imediato e vacinação. A população desempenha papel fundamental ao manter a imunização dos animais e buscar o serviço de saúde diante de qualquer ocorrência.
SMS
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