Saúde e Educação capacitam profissionais de ensino sobre Monkeypox

Evento teve como objetivo capacitar os profissionais da educação sobre a doença, para que exista maior controle de sua disseminação no ambiente escolar

Nesttor Netto (estagiário)/Ascom SMS 20/09/2022 às 13:26
Saúde e Educação capacitam profissionais de ensino sobre Monkeypox
Apresentação do infectologista do Município. Foto: Reprodução Internet

As Secretarias Municipais de Saúde e Educação realizaram, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), uma capacitação para profissionais da rede pública e privada de ensino sobre a importância das medidas de prevenção e combate da Monkeypox no ambiente escolar. A palestra ocorreu na tarde desta segunda-feira (19), de forma on-line no canal do YouTube do Centro Municipal de Formação.

O evento de caráter informativo e preparatório contou com  três palestrantes para compartilhar conhecimento sobre a doença, de modo a orientar os profissionais atuantes na rede de ensino a combater e prevenir a varíola. O infectologista do Pam Salgadinho, Renne Oliveira, explanou sobre o surgimento, contágio, sintomas, formas de prevenção, tempo de incubação e sobre a importância da vacina contra o Monkeypox. 

Diagnóstico e a importância de diferenciar a doença. Foto: Reprodução Internet
Diagnóstico e a importância de diferenciar a doença. Foto: Reprodução Internet

“A doença foi identificada em 1958, na Dinamarca, em macacos, por isso a nomenclatura. No entanto, a OMS tem tentado esclarecer que os transmissores são roedores, e que o vírus da doença é uma Zoonose, pois a transmissão acontece entre humanos e animais e vice-versa.

Em 1980, a doença foi erradicada pela eficiência da vacina.  Atualmente, o vírus atual é mais leve e vem da Nigéria, com uma taxa de mortalidade pequena. No entanto devemos nos manter atentos”, explicou o infectologista.

Dados do quantitativo de proliferação da doença. Foto: Reprodução Internet
Dados do quantitativo de proliferação da doença. Foto: Reprodução Internet

Audrey Moura, enfermeira da DVS, fez uma demonstração sobre a disseminação do vírus e os dados epidemiológicos. Ela dialogou sobre a importância da prevenção para que exista um controle na proliferação da Monkeypox. 

“Em relação ao ambiente escolar iremos abordar como será essa conduta na instituição de ensino, orientar sobre os sintomas e monitorar. Ao identificar os casos precocemente, iremos encaminhá-los para atendimento de saúde, seja Unidade de Saúde, ou Unidades de Pronto Atendimento (UPA). É preciso orientar os pais para que o aluno só retorne pro ambiente escolar após resultado negativo e recuperação total desses alunos”, destacou Audrey Moura.

Informações sobre biossegurança. Foto: Reprodução  Internet
Informações sobre biossegurança. Foto: Reprodução Internet

Durante o encontro, também foram discutidas questões como Biossegurança e Vigilância Sanitária, com o enfermeiro da DVS, André Agra.

“É necessário à desinfecção dos ambientes, higienização, distanciamento e uso de máscaras se houver caso suspeito no ambiente escolar, exceto crianças com necessidades especiais. Além das recomendações dos cuidados pessoais, devemos cuidar do ambiente e dos insumos usados”, informou André Agra.

A capacitação também abordou a necessidade de exames preventivos para alunos e profissionais, e em casos de positivo, isolamento de 21 dias.  O retorno só deve acontecer após o desaparecimento total das vesículas na pele, e havendo suspeita, uso de máscara obrigatório. Mesmo com resultados negativos deve existir um monitoramento em razão de saúde pública.  

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