Dia 11 de abril é comemorado o Dia Nacional do Infectologista. Especialista que atua em áreas como investigação, diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas de natureza crônica ou aguda, provocadas por microorganismos como fungos, bactérias, vírus e protozoários.

Tuberculose, hepatites, hanseníase, leishmaniose, esporotricose e infecções sexualmente transmissíveis como HIV/Aids são alguns exemplos de enfermidades em que a atuação do infectologista ganha força e se torna decisiva para a plena recuperação do bem-estar das pessoas.

Nesta data, a Saúde de Maceió destaca a relevância da atuação do profissional para o combate de enfermidades complexas que podem levar a quadros graves e até ao óbito.

De acordo com o médico infectologista do município, Renee Oliveira, as patologias cuidadas pela especialidade podem causar impactos importantes na saúde do ser humano e, por isso, precisam de atenção e cuidado.

“Sabemos que muitos tipos de microorganismos habitam em nosso organismo sem causar maiores danos à saúde, entretanto, alguns eventos podem induzir ao aumento dessa população no corpo, gerando o desenvolvimento de doenças infectocontagiosas como sífilis, HIV/Aids e até a Covid-19. Doenças que, como todos sabem, podem levar a pessoa a quadros críticos de saúde”, ressaltou o médico.

O infectologista destaca alguns contextos em que a atuação do especialista torna-se imprescindível para a recuperação da saúde.

“Compomos uma especialidade que tem uma área de atuação de extensa abrangência. Nossa presença é necessária, por exemplo, em pesquisas sobre imunização, vigilância epidemiológica de doenças, no controle e na prevenção de infecção hospitalar, na atuação conjunta com outras especialidades em casos de doenças que tornam o indivíduo imunossuprimido ou com maior risco de contrair infecções ou na elaboração de protocolos e cuidados com a saúde da população para prevenção de doenças infecciosas”, explicou.

Quando o infectologista é acionado

Sempre que houver a presença de doença infecciosa, haverá, também, a necessidade do acompanhamento do infectologista. Na prática, o profissional costuma ser procurado em casos de enfermidades mais complexas ou naqueles em que os tratamentos convencionais não oferecem o resultado desejado.

“Boa parte dos pacientes que costumamos receber, em nossa prática clínica, vêm da indicação ou necessidade de profissionais de outras especialidades. Sempre que o tratamento convencional não entrega o resultado desejado, somos acionados para trabalhar em conjunto e compreender a situação para desenvolver uma conduta mais assertiva”, acrescentou Renee Oliveira.

Em Maceió, a assistência na especialidade acontece no Pam Salgadinho, que oferece atendimento a usuários com doenças infecciosas em geral, mas especialmente a pessoas acometidas por Infecções Sexualmente Transmissíveis, como é o exemplo da Sífilis, Hepatites e HIV/Aids, sendo esta última a maior demanda da capital para a especialidade de infectologista atualmente.

Sobre a data

O “Dia Nacional do Infectologista” foi comemorado pela primeira vez em 11 de abril de 2006. A data foi escolhida por marcar o nascimento de Emílio Ribas - médico reconhecido como um dos pioneiros no campo das doenças infecciosas no Brasil.

A existência do especialista em Infectologia se mostrou ainda mais essencial à saúde da população na época da crise sanitária provocada pela pandemia de Covid-19. A presença do infectologista durante o período teve extrema relevância para a melhor compreensão e combate do vírus Sars-CoV-2.

Fonte: Site da Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Infectologia