Atividade visa garantir o tratamento adequado para os usuários acometidos pela doença

O Programa Municipal de Controle da Hanseníase informa que está com inscrições abertas para uma nova etapa de atualização sobre a doença para profissionais de saúde do município. A capacitação, que acontece nos dias 08 e 15 deste mês, é realizada com a parceria da Secretaria de Estado da Saúde e tem a finalidade de reforçar a busca ativa de casos e diagnóstico precoce da doença em Maceió.

“Desde o primeiro semestre, temos trabalhado na capacitação dos profissionais da atenção básica para melhorar os indicadores de detecção e tratamento de casos da doença, que sofreram uma redução drástica em todo o país durante esse período de pandemia. Nosso objetivo é ampliar a capacidade dos profissionais para que possam detectar, acompanhar e tratar os pacientes e todos que convivem com ele, rompendo o ciclo de transmissão da doença”, explicou a coordenadora do Programa no município, Vânia Bernardino.

Nos dois dias em que estará sendo disponibilizada (dias 08 e 15 de setembro), a capacitação será direcionada para farmacêuticos, odontólogos e médicos. Realizada de forma online, através do ambiente virtual da plataforma Zoom, a atividade vai ocorrer das 8h30 às 12h30, podendo ser acessada de qualquer local através do link enviado aos participantes inscritos.

Para se inscrever, os participantes devem escolher o dia do evento mais adequado e acessar um dos links abaixo, para formalizar sua inscrição. A capacitação será ministrada pelo médico dermatologista e hansenólogo Apolonio Nascimento.

– Link de inscrição para o dia 08/09/2021 (disponível de 01 a 06/09):

https://docs.google.com/forms/d/1uOA-ZUYKi7khZoUp98p1p9fFfB8UWruk2FjL8suEY0A/edit

– Link de inscrição para o dia 15/09/2021 (disponível de 01 a 14/09):

https://docs.google.com/forms/d/1nP04wuFSCiO4NYOf7Vm1vXAgRNW8hsOl6s80OnBnFi8/edit

A doença – A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais, podendo acarretar danos irreversíveis, inclusive exclusão social, caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.

As lesões neurais decorrentes conferem à doença um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.

Seus principais sintomas são as lesões na pele, que podem se apresentar como manchas esbranquiçadas, amarronzadas ou avermelhadas, com perda de sensibilidade ao calor, ao toque e à dor. Na rede pública, o tratamento é realizado com medicamento gratuito, durante o período de seis meses.

Cássia Oliveira – Ascom SMS