Na manhã desta terça-feira (4), o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Maceió realizou uma capacitação para os membros da Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil (CMETI) com uma palestra ministrada pela assistente social da Secretaria de Saúde de Maceió, Rozali Costa, técnica de referência do Município.

A profissional abordou a importância do preenchimento adequado da ficha de violência interpessoal/autoprovocada. A iniciativa integra as atividades da campanha em alusão ao Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, que acontece em 12 de Junho.

A ação ocorreu no auditório da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), em Jaraguá, ao iniciar um conjunto de atividades educativas e de conscientização sobre a importância da proteção das crianças e adolescentes contra a exploração do trabalho infantil.

A capacitação teve como objetivo aprimorar a capacidade dos membros da comissão para identificar e notificar casos de trabalho infantil, especialmente durante as abordagens em ruas, eventos juninos, escolas, locais turísticos, entre outros.

"O objetivo dessas notificações é fortalecer a rede de proteção à criança e ao adolescente. Ao notificarmos os casos de trabalho infantil, podemos garantir que as crianças e adolescentes recebam o acompanhamento e o apoio necessários para serem retirados dessa situação e terem seus direitos garantidos", ressaltou Rozali Costa. 

A reunião contou com a presença das assistentes sociais do Cerest, Nelcirleide de Lima e Renata Amorim, mobilizadoras da atividade. Para as profissonais, a iniciativa do Cerest demonstra o compromisso do órgão com a erradicação do trabalho infantil e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todas as crianças e adolescentes.

Combate ao trabalho infantil: uma responsabilidade de todos

O trabalho infantil configura-se como uma grave violação dos direitos das crianças e adolescentes, que os privam da oportunidade de estudar, brincar e se desenvolver de forma saudável. Além disso, coloca em risco a saúde física e mental das crianças, que muitas vezes são submetidas a condições de trabalho precárias e insalubres.

Para os integrantes da comissão, a erradicação do trabalho infantil é uma responsabilidade de toda a sociedade. Os profissionais alertam que é preciso que todos os setores se unam para combater a prática, denunciando casos de exploração do trabalho infantil e apoiando as iniciativas de proteção à criança e ao adolescente. 

Palestra incentiva profissionais da saúde a combater trabalho infantil. Fotos: Cortesia