Município atua para assegurar qualidade da água utilizada pelos maceioenses

Redação 09/04/2021 às 11:26
Município atua para assegurar qualidade da água utilizada pelos maceioenses

Mesmo na pandemia, Vigilância em Saúde Ambiental tem coletado 80 amostras de água por mês

Focada na prevenção e eliminação de riscos à saúde da população de Maceió, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também atua para assegurar a qualidade da água consumida na capital. Todo mês, as equipes coletam e analisam cerca de 80 amostras, que podem ser ingeridas, utilizadas para preparar e produzir alimentos ou para a higiene pessoal – independente dela ser fornecida por um sistema de abastecimento público ou privado.

Fiscal interdita sistema de água que funcionava em condições inadequadas. Foto: Ascom/SMS

Nessa área, o trabalho é realizado pela Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental (VSA), que realiza o monitoramento contínuo de cerca de 280 sistemas de abastecimento da cidade. Destes, 53 são públicos e estão sob gerenciamento da Casal. Os demais, instalados em condomínios particulares.

“Da captação à distribuição, a nossa tarefa é manter a segurança da água para garantir a saúde humana, eliminando os riscos e o adoecimento provocados pelo consumo de um produto contaminado”, explica o biólogo Robert Germano, técnico ambiental da VSA.

A atividade – reconhecida nos decretos municipais relacionados à pandemia como essencial – é originária da Portaria MS n°2.914/2011 e foi reafirmada na Portaria de Consolidação nº 05/2017. É na primeira que está definida para as Secretarias Municipais de Saúde a atribuição de fiscalizar a qualidade da água e do padrão de potabilidade em sua área de competência, em articulação com os responsáveis pelo controle da qualidade da água para consumo humano.

Análise do cloro residual livre presente na água feita no campo testa a integridade e eficiência do sistema de tratamento. Foto: Ascom/SMS

Para cumprir com essa atribuição, a equipe da VSA executa inspeções regulares nos sistemas de abastecimento – avaliando toda documentação exigida pela legislação – e realiza a coleta de amostras de água para uma análise rigorosa do ponto de vista dos aspectos físicos, químicos e microbiológicos, dos chamados “parâmetros alerta”, preconizados pela Portaria de Consolidação.

“Mesmo durante a pandemia, trabalhando em capacidade reduzida, temos coletado mais de 80 amostras/mês, verificando como esses sistemas vêm operando e se apresentam inconformidades nos teores de cor, turbidez, PH, cloro residual, coliformes totais e Escherichia coli. Caso haja alguma irregularidade, os responsáveis legais são notificados para promoverem os ajustes que se fizerem necessários”, frise Germano.

As análises são realizadas pela equipe da VSA no Laboratório Municipal de Potabilidade de Água para Consumo Humano, instalado na sede da Diretoria de Vigilância em Saúde da SMS, no bairro do Jaraguá. E os resultados, obtidos em cinco dias, são registrados no SisÁgua, sistema de informações do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (VIGIÁGUA), do Ministério da Saúde.

Técnicos realizam análise laboratorial dos aspectos físicos e microbiológicos da água. Foto: Ascom/SMS

Em Maceió, as inspeções são realizadas em 53 sistemas sob gerenciamento da Casal – além dos rios superficiais do Catolé, Aviação e Pratagy – e nos cerca de 227 poços artesianos e tubulares instalados em condomínios residenciais de Maceió. Dessa forma, fica garantido um maior controle da água que a população consome, reduzindo os riscos de contaminação por doenças de veiculação hídrica, que são tratadas pelo SUS e só aumentam os custos da saúde pública.

Cássia Oliveira – Ascom/SMS

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