Janeiro Roxo: Unidades de saúde promovem ações de prevenção a hanseníase
Ações integram a mobilização do Janeiro Roxo, que busca conscientizar sobre os sinais e sintomas da hanseníase
Em alusão ao Janeiro Roxo, mês em que são intensificadas as ações de orientações sobre o combate e o tratamento da Hanseníase, as Unidades de Saúde João Paulo II (Jacintinho) e US Dídimo Otto Kummer (Benedito Bentes) promoveram nessa segunda-feira (18), uma série de atividades com usuários. A campanha de 2021 tem como slogan “A hanseníase é negligenciada, mas a saúde não!”.
Na US João Paulo II, no Jacintinho, a equipe de saúde da unidade contou com o apoio das enfermeiras da Uncisal, que realizaram palestras em salas de espera e distribuição de materiais educativos sobre sinais, sintomas e tratamento da doença para os usuários que aguardavam atendimento. Buscando estar mais perto da comunidade, as equipes de saúde do local também fizeram uma distribuição de material na feirinha do Jacintinho e forneceram orientações para os comerciantes.
Segundo Vânia Bernardino, técnica do Programa de Controle da Hanseníase de Maceió, a intenção da mobilização é conscientizar a população e informar que o tratamento é gratuito, podendo ser realizado nas unidades de saúde de Maceió. “O diagnóstico precoce permite diminuir as chances de surgirem incapacidades físicas, além de favorecer a interrupção da cadeia de transmissão”, destaca.
A US Dídimo Otto Kummer (Benedito Bentes) também mobilizou profissionais e usuários com orientações em salas de espera, distribuição de materiais educativos, repassando ainda as orientações sobre como buscar o diagnóstico e iniciar o tratamento da doença.
Sintomas e transmissão
Os sintomas da hanseníase aparecem, principalmente, nas extremidades das mãos e dos pés, no rosto, orelhas, nádegas, costas e pernas. São manchas esbranquiçadas, amarronzadas ou avermelhadas, com perda de sensibilidade ao calor, ao toque e à dor.
A transmissão é feita por meio do contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz de uma pessoa doente, mas após a primeira dose do tratamento, ela já deixa de ser transmissível. O tempo de incubação da hanseníase é de dois a cinco anos após a contaminação. A prevenção consiste no diagnóstico e tratamento precoces, o que ajuda a evitar a transmissão e o consequente surgimento de novos casos.
O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento e acompanhamento da doença. Quando o diagnóstico é feito ainda na forma inicial da doença, o tratamento é de seis meses. Já quando começa mais tardiamente, ele é de 12 meses, podendo o médico esticar um pouco em algumas exceções.
Janeiro Roxo
A mobilização é promovida pelo Ministério da Saúde com o apoio da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Todas as ações têm como objetivo prevenir e combater a hanseníase, além de reduzir o estigma e o preconceito com as pessoas acometidas pela doença, que pode, se não for tratada a tempo, levar a incapacidades físicas.
Ana Cecília da Silva – Ascom/SMS
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