Equipes do Serviço de Atenção Domiciliar e Consultório na Rua recebem jaleco para trabalho externo
Identidade visual dos profissionais é fundamental para reconhecimento e para acesso aos espaços de atendimento em domicílio e a equipamentos de saúde
Os servidores integrantes dos programas Consultório na Rua e Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió receberam, na quinta-feira (7), novos jalecos para o trabalho de campo que desenvolvem no atendimento às pessoas em situação de rua e a pessoas acamadas ou em processo posterior à alta hospitalar.
Durante a entrega, no auditório da SMS, a secretária de Saúde de Maceió, Célia Fernandes, falou sobre a relevância do trabalho desenvolvido pelos dois programas no cuidado com públicos tão sensíveis.
“Quem trabalha no SAD e no Consultório na Rua cumpre uma missão. Tem que gostar, sentir, porque entra na casa das pessoas, no lugar onde as pessoas vivem. O atendimento domiciliar é um trabalho que estabelece, além do cuidado, a proximidade com as pessoas, assim como o atendimento na rua exige doação no trato com pessoas em situação de vulnerabilidade. O jaleco estabelece uma identidade a esses consultórios que levam atendimentos aonde os usuários estão”, comentou a secretária.
Ela destacou os avanços conquistados pelos programas. “O SAD está fazendo atendimento odontológico em domicílio, um avanço significativo no trabalho desenvolvido, uma conquista relevante para os usuários. Doem-se, atendam, é lindo o trabalho que vocês fazem”, ressaltou Célia Fernandes, ao entregar os jalecos a integrantes das duas equipes.
Para a secretária-adjunta de Gestão em Saúde, Roberta Borges, o ato reflete o olhar cuidadoso de gestoras que se identificam com os públicos e o trabalho desempenhado com cada setor da secretaria.
“A secretária Celia Fernandes tem um olhar muito voltado para a saúde pública, seja na área hospitalar, na média e alta complexidades, na Atenção Básica. Ela vai à ponta do atendimento. É isso o que estamos fazendo aqui hoje e fazemos nessa gestão. O perfil da gestão é o de quem conhece a unidade de saúde, conhece o gerente, as equipes, o usuário. A gente trabalha motivada, tem orgulho de cada conquista e tem propriedade para falar sobre o atendimento e interlocução com o servidor porque a gente já participou, ou atende, está próximo”, afirmou Roberta Borges.
Para a secretária adjunta de Governança, Giselle Mascarenhas, a entrega dos jalecos fortalece a identidade e o reconhecimento do trabalho e das equipes da Saúde.
“A identidade visual é fundamental para quem atua com públicos sensíveis, como são os usuários atendidos pelo SAD e o Consultório na Rua. Vocês entram na casa das pessoas, nos espaços de convivência. Nós estamos trabalhando para melhorar as condições de trabalho, é um compromisso da gestão. Nossa preocupação envolve o cuidado com o usuário e com o servidor. A gente trata com pessoas e momentos como esse contam para a melhoria desse atendimento”, destacou a secretária-adjunta.
A Coordenação do SAD enumerou os avanços e conquistas obtidos pelo programa, que atua com dez equipes especializadas no atendimento médico, de enfermagem e odontológico a pessoas acamadas e nos cuidados com pacientes depois de receber alta hospitalar.
“Este é um momento único, tendo em visto o que a gente vem passando, de progresso no nosso trabalho. Estamos com dez equipes na rua, funcionando normalmente com assistência em casa, fizemos aquisição de curativos – coberturas especiais –, estamos fazendo coleta de sangue dentro da residência dos pacientes, capacitamos os técnicos de enfermagem para ir às casas e conseguir colher esse material. Tivemos uma avanço muito grande na parte de odontologia, onde estamos fazendo procedimentos na residência dos pacientes, o que representa uma conquista enorme. Este mês vamos levar a campanha de vacinação às residências. São muitos avanços e conquistas”, comemora a coordenadora geral do SAD, Dulce Araújo.
A coordenadora informou que cada avanço é precedido de requalificação das equipes para aprimoramento do cuidado com o paciente e para uso racional dos insumos e material de tratamento.
“Estamos montando uma equipe específica para feridas e lesões. Uma equipe só para supervisionar as lesões de terceiro e quarto graus que serão tratados com as coberturas especiais. Por serem insumos caros, estamos capacitando as equipes de enfermeiros e supervisionando a aplicação dessas coberturas”, informa Dulce Araújo.
A Coordenação do Consultório na Rua também aproveitou o encontro das gestoras da Saúde de Maceió com parte das equipes de campo para falar sobre o andamento do trabalho.
"A gente andou muito desde quando começou, no final de 2009. A gente ouviu muito que não ia dar certo, que não adiantava gastar dinheiro com pessoas em situação de rua, com usuários de drogas, profissionais do sexo. Nosso público é muito colocado à parte, nós lidamos sempre com o descrédito, então o jaleco é muito simbólico da identidade do nosso trabalho. Claro que a equipe é o principal. O principal instrumento de trabalho do Consultório na Rua, que tem que construir vínculos e estar muito próximo do território, onde a pessoa vive, dorme, come, são equipes muito boas no sentido do vínculo, do acolhimento, de saber atuar no território”, ponderou a coordenadora do Consultório na Rua, Jorgina Sales.
A coordenadora reforça a necessidade de reconhecimento visual dos profissionais que integram o Consultório. “A identidade visual é muito importante porque a gente trabalha na rua, mas precisa entrar em espaços hospitalares – UPA, HGE –, às vezes no IML, onde é a gente que faz o reconhecimento do corpo porque o Consultório na Rua é o único lugar de reconhecimento, onde há uma foto daquela pessoa, onde tem um documento que a identifique. Então o jaleco é fundamental. O reconhecimento, a valorização são muito importantes para o nosso trabalho”, explicou Jorgina Sales.
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