Equipe eMulti debate visibilidade trans na Unidade Docente da UFAL

Atividade reuniu profissionais de saúde e grupo LGBTQIAPN+ da unidade

Cássia Oliveira - Ascom SMS 30/01/2024 às 16:56
Equipe eMulti debate visibilidade trans na Unidade Docente da UFAL
Debate ampliado reforçou acolhimento na Atenção Básica. Foto: Cortesia Equipe eMulti

O Dia Nacional de Visibilidade Trans, celebrado nessa segunda-feira (29), foi tema de uma atividade promovida pela equipe eMulti da Unidade Docente Assistencial Professor Gilberto de Macedo – UDA UFAL. A ação alusiva à data, marcou a reunião quinzenal que os profissionais de saúde mantêm com o grupo de apoio e acolhimento LGBTQIAPN+ da unidade.

A partir da discussão do tema “Grupo LGBTQIAPN+: Discussão em prol do Dia da Visibilidade Trans”, a ação foi promovida para fomentar a troca de experiências, uma rede de apoio e compartilhar conhecimentos acerca dos serviços de saúde voltados ao público trans, além de promover a socialização e fortalecimento de vínculos entre os participantes e deles com a unidade de saúde.

“O grupo traz uma importância ímpar para a comunidade LGBTQIAPN+ aqui em Maceió, por ser um espaço livre para nos conhecermos, criado para ouvir, acolher e encaminhar qualquer pessoa que necessite de serviços que possam ser acessados através do grupo”, reforçou a enfermeira da equipe eMulti na unidade, Fernanda Lins.

Ação alusiva ao Dia da Visibilidade Trans ocorreu durante reunião quinzenal do grupo de apoio da UDA UFAL. Foto: Cortesia Equipe eMulti
Ação alusiva ao Dia da Visibilidade Trans ocorreu durante reunião quinzenal do grupo de apoio da UDA UFAL. Foto: Cortesia Equipe eMulti

O debate sobre o tema teve como convidados Cauê Assis, Benan Morais e Áurea Luz Vasques, do Grupo LGBTQIAPN+, e foi enriquecido com a participação, além da enfermeira Fernanda, da assistente social da UDA, Ana Kátia e do diretor da unidade, Dorneles Silva; da professora de Psicologia da Ufal, Telma Low, e da enfermeira e doutoranda pela Universidade Federal, Nayara Campos.

De acordo com a enfermeira da equipe eMulti, as pessoas trans ainda não têm conhecimento dos serviços diferenciados para esse público já disponíveis aqui no Estado. Por isso, os encontros também procuram ampliar essas orientações junto aos participantes do grupo.

“Fizemos uma abordagem sobre o Ambulatório Trans do HU, informamos sobre a atuação da ONG Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego (CAERR), a Casa de Direitos (principalmente para o processo de retificação de nome) e falamos sobre o uso do banheiro, tema bastante estigmatizado pela sociedade, além de histórias de vida, lutas e resistências”, frisou Fernanda Lins.

SMS

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