Técnicos das secretarias municipais de Educação (Semed) e Saúde (SMS), assistentes sociais, psicólogos, diretores e coordenadores pedagógicos de escolas municipais participaram, nesta sexta-feira (25), de uma palestra sobre o enfrentamento da violência na comunidade escolar, ministrada pela assistente social da SMS, Rozali Costa, que atua na área técnica de violências e acidentes, gerência de vigilância das doenças e agravos, transmissíveis e não transmissíveis.

A iniciativa foi realizada pelo Programa de Saúde na Escola (PSE) e ocorreu no auditório Paulo Freire, localizado na sede da Semed, no bairro Cambona. O objetivo da ação foi refletir sobre a promoção da cultura de paz e a prevenção às violências nas unidades de ensino, com o intuito de promover medidas de intervenção em casos de violência nas escolas.

Palestra teve o objetivo de discutir e orientar os profissionais sobre a prevenção contra a violência nas escolas. Fotos: Jamerson Soares (estagiário)/Ascom Semed

Para a coordenadora de Programas e Projetos Educacionais da Semed, Katia Lessa, os temas abordados na palestra vêm sendo discutidos com maior frequência neste contexto social em que vivemos e a iniciativa pode trazer impactos positivos no combate à violência na comunidade escolar.

" Nós estamos tendo muitos índices de violências e por isso estamos pensando nesse aluno, nessa comunidade escolar, como uma forma de intervenção para promover melhorias", revelou a coordenadora.

Uma roda de conversa discutiu, a partir dos relatos dos participantes, os tipos de violência identificados em sala de aula como a automutilação, denúncias de abusos sexuais na família e violência doméstica, por exemplo. A palestrante orientou os profissionais sobre como notificar e agir diante dessas situações de abusos, bullying e outras formas de agressão.

Assistente social há 13 anos na Escola José Correia Costa, localizada na Serraria, Íris Rodrigues trabalha no atendimento a 320 estudantes. Ela revelou que a palestra foi um momento de afeto e de troca entre os profissionais que também vivenciam o cotidiano escolar como ela.

"A palestra foi muito importante porque é uma troca muito segura, principalment,e na questão dessa ficha de identificação das violências, como a gente de encaminhar, notificar os casos. Na escola onde trabalho estimulamos muito projetos que falem sobre a violência, o bullying, o abuso e a exploração sexual e também já intervimos em muitos casos pesados na comunidade. Já temos traçado essas linhas de atuação. Então, esse espaço de troca é enriquecedor porque são temáticas que envolvem todas as escolas", afirmou.