Doença Renal Crônica: saiba como é feito o atendimento em Maceió

Na capital, os pacientes renais podem ser atendidos na Atenção Básica ou Especializada ou, em casos mais graves, serem encaminhados para instituições conveniadas

Ana Cecília da Silva / Ascom SMS 19/03/2022 às 09:00
Doença Renal Crônica: saiba como é feito o atendimento em Maceió
Centro de Referência em Doenças Crônicas funciona no bloco B do Pam Salgadinho. Foto: Ascom/SMS

Alguns sintomas como inchaço, fraqueza constante, dificuldade de urinar, queimação ou dor quando urina são alguns indícios de que a saúde dos rins não vai bem. Pacientes com diabetes e hipertensão devem redobrar os cuidados com o aparecimento desses sinais, pois podem indicar uma doença renal. Na maior parte dos casos o desenvolvimento é assintomático, o que pode trazer um diagnóstico tardio para o paciente.

Além da hipertensão e do diabetes como fatores de risco para o desenvolvimento da doença, a obesidade é outro quadro que preocupa em virtude das alterações metabólicas que traz para o corpo, que pode evoluir para a perda da função renal.

Segundo a gerente de Atenção às Doenças Crônicas de Maceió, Andreia Barboza, para o atendimento desses casos, o município conta com uma rede de atenção que inclui as Unidades Básicas de Saúde, o Centro de Referência em Doenças Crônicas (Cedohc) e as instituições conveniadas, onde os pacientes renais graves fazem o processo de diálise.

“Os pacientes têm como porta de entrada as nossas Unidades de Saúde ou mesmo o Hospital Geral do Estado (HGE), onde se concentram os pacientes que apresentam sintomas mais graves da doença”, destaca a gerente.

Gerente de Atenção às Doenças Crônicas de Maceió, Andreia Barboza. Foto: Ascom/SMS
Gerente de Atenção às Doenças Crônicas de Maceió, Andreia Barboza. Foto: Ascom/SMS

Nas Unidades, o médico solicita exames laboratoriais de sangue, como hemograma e principalmente creatinina, que quando se encontra em taxa elevada no sangue, pode indicar insuficiência renal. O tratamento e acompanhamento do paciente pode ser feito na Atenção Básica, caso ele seja de baixo risco.

“Se as Unidades não conseguem fazer um trabalho de manter o paciente estável ou se há uma comorbidade associada, como hipertensão ou diabetes, ele pode ser encaminhado para uma consulta ambulatorial com nefrologistas e endocrinologistas. Ou mesmo ser encaminhado para o Centro de Referência em Doenças Crônicas, que funciona no bloco B do Pam Salgadinho, por meio de um relatório de referência que vem das unidades. Em breve, vamos lançar um fluxo para o atendimento desses pacientes em uma rede contratualizada”, explica Andreia Barboza, gerente de Atenção às Doenças Crônicas.

Centro de Referência em Doenças Crônicas conta com estrutura para atender pacientes encaminhados  de unidades de saúde. Foto: Ascom/SMS
Centro de Referência em Doenças Crônicas conta com estrutura para atender pacientes encaminhados de unidades de saúde. Foto: Ascom/SMS

Aqueles pacientes que apresentam risco médio ou alto para a doença são encaminhados para consultas ambulatoriais com nefrologistas ou endocrinologistas, por meio do Sistema de Regulação (SISREG). O especialista avalia o quadro clínico do paciente, que pode receber tratamento em Unidades de Referência ou mesmo, em último caso, ser encaminhado para sete locais conveniados ao município onde podem fazer hemodiálise, que são os hospitais Ortopédico, Veredas, Universitário, Sanatório, Santa Casa de Misericórdia, Vida e Renal Center.

Prevenção

A prevenção da doença renal passa por uma boa alimentação, com baixo índice de sódio, gordura saturada, sal e açúcar, associada à prática de atividade física regular visando manter o peso adequado. Pacientes que tem familiares com histórico de doença renal e hipertensão têm que ter um cuidado maior com essa questão da alimentação, da hidratação e sempre buscar fazer os exames preventivos, como a dosagem da creatinina, sumário de urina e ultrassom, onde pode ser detectada a existência de pedras e cistos nos rins.

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