Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil promove ação sobre saúde mental em escola do Município

Atividade foi direcionada a profissionais da educação e levou informações sobre a identificação de transtornos mentais entre crianças e adolescentes

Ana Cecília da Silva/Ascom SMS 06/05/2022 às 13:19
Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil promove ação sobre saúde mental em escola do Município
Atividade abordou saúde mental na escola. Foto: Victor Vercant/Ascom SMS

Os profissionais do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil, Capsi Dr. Luiz da Rocha Cerqueira, realizaram na manhã desta sexta-feira (6) uma abordagem em saúde mental de crianças e adolescentes para os professores da Escola Municipal Silvestre Péricles, no Pontal da Barra.

O encontro, que trouxe o tema “Como tornar a escola um espaço emocionalmente potente”, teve como objetivo disseminar informações sobre como identificar possíveis agravos entre esse público e o encaminhamento para os serviços de saúde. A ação contou com a parceria da Unidade de Saúde da Família (USF) Tarcísio Palmeira, também localizada no Pontal da Barra.

A gerente do Capsi Luiz da Rocha Cerqueira, Thyone Assunção, fala sobre a importância de realizar ações de promoção, prevenção à saúde mental infantojuvenil no ambiente escolar.

“No Capsi recebemos casos de adolescentes que se automutilam, com depressão, ansiedade, ideação suicida, então é preciso firmar essas parcerias, para que os professores e demais funcionários das escolas, que lidam diariamente com esse público, também possam identificar sinais e sintomas e ajudar esses casos, minimizando agravos e encaminhando para um tratamento adequado”, explica Thyone.

Thyone Assunção é gerente do Capsi Luiz da Rocha Cerqueira. Foto: Victor Vercant/Ascom SMS
Thyone Assunção é gerente do Capsi Luiz da Rocha Cerqueira. Foto: Victor Vercant/Ascom SMS

“Além disso, buscamos que as escolas possam se tornar um espaço emocionalmente potente com suas próprias ações de promoção e prevenção, onde seja falado sobre a importância do fortalecimento de laços afetivos, da empatia, do respeito ao outro e da percepção do sofrimento do outro”, completa a gerente do Capsi.

A coordenadora de ensino do 1º ao 5º ano da Escola Municipal Silvestre Péricles, Cristina Albuquerque, ressalta a importância desse diálogo para o cotidiano dos profissionais.

“Ainda estamos em uma pandemia, o que mexeu muito com o emocional de todos, dos professores e demais profissionais e, principalmente, de crianças e adolescentes que passaram tanto tempo longe do ambiente escolar. Então temos que lidar com questões não só pedagógicas, mas também emocionais, precisamos estar preparados para acolher as demandas desses alunos”, destaca a coordenadora.

Cristina Albuquerque, coordenadora de ensino do 1º ao 5º ano da Escola Municipal Silvestre Péricles. Foto: Victor Vercant/Ascom SMS
Cristina Albuquerque, coordenadora de ensino do 1º ao 5º ano da Escola Municipal Silvestre Péricles. Foto: Victor Vercant/Ascom SMS

Ao longo da manhã, a equipe multidisciplinar do Capsi Luiz da Rocha Cerqueira, fez uma apresentação geral do serviço e da rede de atenção psicossocial de Maceió. Os profissionais falaram sobre a importância de diferenciar as tristezas normais da vida dos transtornos mais sérios, que geralmente envolvem um maior comprometimento das atividades cotidianas do aluno e uma grande mudança em seu comportamento.

O que é o Capsi?

O Capsi é um serviço de portas abertas para onde esse público pode ser encaminhado, onde os profissionais fazem triagem e se o perfil do atendimento se encaixa no Capsi ou em outro serviço, como as Unidades Básicas de Saúde.

O Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) Dr. Luiz da Rocha Cerqueira é localizado no bairro da Serraria e atende crianças e adolescentes, de 5 a 18 anos, em sofrimento psíquico intenso, junto com seus familiares, focando no alívio desse sofrimento, nas potencialidades e na qualidade de vida, articulando a rede em um trabalho intersetorial.

O serviço atende demandas como Transtorno do Espectro Autista (TEA), depressão, esquizofrenia, transtornos de conduta, transtorno de personalidade e sofrimento psíquico grave. As crianças e adolescentes podem ser encaminhados pelos serviços de saúde, escolas, conselhos tutelares, Centros de Referência Especializados em Assistência Social (Creas) e demanda espontânea.

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