O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Sadi Feitosa de Carvalho, localizado na Chã de Bebedouro, participou durante essa semana da 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental, em Brasília. O evento tem o intuito de dialogar sobre as atividades terapêuticas realizadas nessas Unidades de atendimento e contou com representantes de diversos estados.

O encontrou destaca a importância da ressocialização das pessoas com adoecimento psíquico e fomenta os tratamentos terapêuticos alternativos, artísticos e culturais, que corroboram para a melhora dos usuários.  O Caps Sadi de Carvalho, representou Maceió com a exposição das atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Reabilitação Psicossocial Cultural e Economia Solidária. 

A usuária do Caps Sadi de Carvalho, Juracy da Silva, que participa das oficinas de teatro, pintura e fotografia, foi uma representante de Maceió na 5ª Conferência, junto com Aldelyane Nobre, coordenadora do  Núcleo de Reabilitação Psicossocial Cultural e Economia Solidária da capital alagoana. Na oportunidade, produtos artesanais produzidos por usuários dos Caps de Maceió foram colocados à exposição. 

“Esse evento só nos mostra que é de extrema importância proporcionarmos atividades que despertem  independência e ressocialização das pessoas com adoecimento psíquico. Assim podemos contribuir para que essas pessoas possam ser vistas e incluídas na sociedade”, destacou a coordenadora Aldelyane Nobre.   

A usuária que participou do encontro destacou a importância desse momento. “Eu não imaginava que estaria aqui no evento, é muito bom! Mesmo com todas as dificuldades, eu encontrei acolhimento e um propósito nas atividades no Caps, hoje participo de várias oficinas de arte e cultura e estar aqui significa muito”,  enfatizou Juracy da Silva, usuária do Caps Sadi de Carvalho.

O evento teve início no dia 11 de dezembro e finalizou suas discussões e estratégias referente às atividades desenvolvidas nos Caps nesta quinta-feira (14). Assim como a iniciativa terapêutica dos Caps, o evento em Brasília possui o intuito de incluir as pessoas com adoecimento mental na sociedade, e fomentar a independência financeira,  a partir do empreendedorismo ocasionado pelas produções artesanais das usuárias.

O encontro contou com exposição de produtos artesanais. Foto: Cortesia