Em alusão ao Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa – celebrado no dia 15 de junho – o Programa de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa e a Gerência de Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis e Não Transmissíveis, que integram a estrutura da Secretaria de Saúde de Maceió (SMS), atuaram em parceria para reforçar a importância da notificação ao identificar casos de violência contra idosos no Município.

A ação nos equipamentos municipais de saúde foi realizada nas unidades João Paulo II, José Araújo (ambas no Jacintinho), Paulo Leal (Feitosa), Pitanguinha e Hamilton Falcão (Benedito Bentes), apresentando a fundamentação da data e promovendo uma abordagem sobre a questão da conscientização da violência contra a pessoa idosa. Nesta última unidade, contou com a participação do Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET-Saúde), alunos de Farmácia e Psicologia - com as professoras Telma e Sabrina e dos estagiários de Serviço Social e Psicologia, além do grupo de cuidadores do local.

“Percorremos os corredores das unidades com cartazes e argumentação sobre o tema, para reforçar as orientações aos profissionais de saúde e chamar a atenção dos usuários para o tema, concluindo com uma fala em sala de espera e distribuição de folders informativos. Essa questão está presente no cotidiano das pessoas e as formas de combatê-la precisam ser reafirmadas a todo momento”, ressaltou a coordenadora do Programa de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa do município, Denyse Maia.

Instituído em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa tem como objetivo sensibilizar a sociedade para o combate às diversas formas de violência cometidas contra pessoas idosas, seja ela física, sexual, psicológica, econômica/financeira/patrimonial, abandono/negligência ou autonegligência.

De acordo com a técnica Rozali Costa, as visitas às unidades de saúde reiteraram, junto aos profissionais, a importância de notificar os casos de violência em relação aos idosos que forem identificados na rotina do atendimento, além da necessária orientação ao idoso e acionamento da rede de proteção e prevenção.

“Muitas vezes, a pessoa que sofre a violência não se dá conta que está sendo vítima. E, no caso do idoso, ele conta ainda com a proteção legal do Estatuto do Idoso, por isso, recomendamos aos profissionais de saúde a acionar os órgãos da rede, como o Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa ou o próprio Programa de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa do Município”, destacou a técnica.

Rozali explicou que a violência é um agravo de notificação compulsória. Por isso, quando ela é constatada e notificada – através da ficha específica – essa informação contribui para a construção do perfil epidemiológico do agravo e para a elaboração de políticas públicas de prevenção e atenção integral, além de possibilitar a construção do fluxo de atendimento e o acesso à rede de proteção à vítima, para que essa pessoa tenha essa situação de violência solucionada.

Iniciativa aleta profissionais de saúde sobre violência contra idosos. Fotos: Cortesia