Acreditando no esporte como ferramenta de transformação social e melhoria da qualidade de vida, a Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer (Semtel) proporcionou, na manhã desta quarta-feira (22), um momento muito significativo para crianças atendidas pelo Projeto Viva Vôlei. A iniciativa é voltada às crianças e adolescentes da rede pública de ensino e tem o objetivo de democratizar a prática desportiva para estudantes em vulnerabilidade social.

Acompanhados da assessora técnica da Semtel, Maria Cicera de Oliveira, as crianças do Conjunto Residencial Vila dos Pescadores, localizado no Trapiche da Barra, estiveram no Maceió Shopping para acompanhar a realização da primeira etapa do Campeonato Brasileiro Feminino de Voleibol Sentado, competição que começou na capital no início desta semana e segue até quinta-feira (23).

“A Semtel aproveitou a vinda da competição para Maceió para trabalhar a questão da técnica e integração esportiva com as crianças do Viva Vôlei. Essa vivência é um estímulo para eles permanecerem na escola e praticarem o esporte. Então, aqui eles conseguem ver algumas regras de saques, de recepção. Além disso, a gente reforça alguns valores, como solidariedade, respeito, amizade e superação", pontuou a servidora. 

João Henrique, 13 anos, integrante do projeto Viva Vôlei, revelou o gosto pelo voleibol e a satisfação de acompanhar pela primeira vez a modalidade esportiva.

“Gosto muito de voleibol e vou me dedicar ainda mais. É um esporte que permite treinar a parte física, a mente para confiar mais em si mesmo. Não conhecia o voleibol sentado de tão perto, apenas pela televisão. É interessante como as atletas se esforçam para acompanhar a trajetória da bola”, disse.

Curiosos quanto às jogadas e empolgados por estarem próximos das jogadoras, os alunos incentivaram a torcida do time Aspego, de Goiás, e ainda tocaram na medalha olímpica, graças à receptividade e carinho da paratleta da seleção brasileira, Luiza Fiorese, campeã em Tóquio.

“A competição está muito organizada. A gente adorou a ideia de jogar dentro do Shopping, de ter pessoas em torno, conhecendo a modalidade agora. E eu sempre fui muito a favor de trazer as crianças para dentro do esporte, não só as com deficiência, mas todas. Quando a gente fala de inclusão, é trazê-las para este universo, fazê-las vibrar com o jogo de voleibol sentado, e não só ficar no discurso de deficiente físico e história de superação. Enfim, pra gente é muito bom receber essa energia, eles são incríveis”, destacou Luiza.

Fotos: Célio Júnior/Secom Maceió