Pai e filho trabalham na construção do Parque da Lagoa e ajudam na realização de sonhos para moradia digna

Legado – e o trabalho – de família acaba transformando a vida de milhares de maceioenses

Thiago Gomes e Maurício Manoel / Secom Maceió 15/08/2022 às 11:03
Pai e filho trabalham na construção do Parque da Lagoa e ajudam na realização de sonhos para moradia digna
Luiz Henrique, de 18 anos, exerce a mesma profissão do pai, Luiz Silva, de 50 anos e ambos trabalham na construção do residencial Parque da Lagoa, no Vergel do Lago. Foto: Juliete Santos / Secom Maceió

No Dia dos Pais, aflora o sentimento de gratidão ao herói do cotidiano. Relembre seu pai dando aquela força para conquistar a garota no colégio ou então a se defender de qualquer assediador na rua. Lembre então daquela vez que ele ajudou a esconder algum vacilo seu para sua mãe. Na construção do Parque da Lagoa, entre os 480 funcionários da obra, a história de pai e filho chama atenção.

Luiz Silva, 50 anos, atua como servente de pedreiro. Luiz Henrique, 18, exerce a mesma profissão. Morador do conjunto Virgem dos Pobres 1, no Vergel do Lago, Luiz - o filho, almejava independência financeira e pediu ajuda ao pai para conquistar esse objetivo.

“Meu pai me deu uma força para trabalhar junto aos encarregados da obra. Quando estava próximo do meu aniversário ele falou: ‘Filho, quando você completar 18 anos, vou dar uma força lá na obra para você trabalhar comigo’. Foi exatamente o que aconteceu, e hoje estou aqui trabalhando junto dele. Aqui, sou ajudante de pedreiro e esse é meu primeiro emprego. Estou dando tudo de mim para fazer o trabalho certinho. Meu pai sempre me orientou que nesse serviço de servente, deu todas as dicas e estou me dando muito bem aqui”, falou.

Seu Luiz Henrique tinha um barraco na orla lagunar e hoje está na cota dos 3.100 contemplados para morar nos residenciais entregues pela Prefeitura de Maceió. Logo, apareceu a oportunidade de trabalho na construção do Parque da Lagoa.

“Eu comecei a andar aqui na porta da firma e apareceu a oportunidade e eu abracei. Eu agradeço a Deus e depois ao encarregado que me deu essa oportunidade. Aqui eu faço serviços gerais, um pouco de tudo. Todos da minha família já trabalham, tenho um filho meu aqui trabalhando junto de mim. É isso me enche de orgulho. Estou muito feliz por ele está seguindo os meus passos, trabalhando aqui de maneira honesta e na mesma função da minha”, falou, emocionado.

Em resposta, Luiz Henrique reforçou a gratidão e o companheirismo com seu pai. “Meu pai foi um cara que sempre me ajudou muito. Eu estou aqui graças a ele, tudo o que sei foi meu pai quem me ensinou, o melhor pai desse mundo, sou grato por isso. Pra mim é de uma grande felicidade trabalhar junto dele, e eu quero que seja a primeira de muitas obras que eu trabalharei junto dele. Meu pai é um grande merecedor das melhores coisas do mundo”, contou, também, tocado pela emoção.

Até o momento, Luiz “Pai” e Luiz “Filho” ajudaram a realizar o sonho da moradia digna de 160 famílias da comunidade. Outros 1.616 apartamentos seguem recebendo os caprichos dos trabalhadores.

Luiz Henrique e Luiz Silva ajudam na realização de sonhos ao trabalhar na obra. Foto: Juliete Santos / Secom Maceió
Luiz Henrique e Luiz Silva ajudam na realização de sonhos ao trabalhar na obra. Foto: Juliete Santos / Secom Maceió

Sobre o habitacional - O empreendimento habitacional vai abrigar mais de 7 mil moradores da região, que fazem parte do levantamento habitacional, realizado pela Prefeitura, em 2019. A construção está orçada em R$ 140 milhões em recursos federais do programa Casa Verde e Amarela, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

Todos os 1.776 imóveis do complexo serão ocupados pelas famílias da comunidade. As demais, porém, estão sendo alocadas em outros habitacionais: mais de 700 já estão morando nos Oiticica 1, Oiticica 2, Alamedas Pontal, Alamedas Jatiúca e Alamedas Farol, todos no bairro Benedito Bentes.

Cada apartamento possui 45 metros quadrados, que são distribuídos em cinco cômodos, que são sala, banheiro, área de serviço e dois quartos.

No Parque da Lagoa, os moradores terão acesso à água potável encanada, algo que boa parte das pessoas das comunidades Mundaú, Sururu, Peixe e Muvuca não têm acesso.

Parque da Lagoa, no Vergel do Lago. Foto: Alisson Frazão / Secom Maceió
Parque da Lagoa, no Vergel do Lago. Foto: Alisson Frazão / Secom Maceió
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