As mudanças na vida das crianças, mesmo que simples, geram uma mistura de emoções. Para orientar os coordenadores da Educação Infantil sobre como amenizar as consequências da transição entre ensinos, a Educação promoveu uma formação continuada na manhã desta quarta-feira (26), no auditório Paulo Freire, na Cambona. O encontro contou com a presença de 40 profissionais e segue no turno da tarde com outro grupo.

A formação foi ministrada pela Coordenadoria da Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed), por meio das técnicas Nádia Santos, Rosimeire Tenório, Silva Conde, Taíse Roque, Nieje da Brito e Juliane Melo.

Profissionais aproveitam o momento para sanar dúvidas sobre a temática. Fotos: Karla Lima / Ascom Semed

O encontro trabalhou a temática para amenizar o processo de mudança para a criança para que não haja tantas rupturas na aprendizagem, como explica a técnica Juliane Melo. “É um trabalho que precisa ter continuidade. A criança sai da educação infantil, não deixa de ser criança, mas entra em uma outra etapa que é o ensino fundamental. Então estamos trabalhando com o que a educação pode fazer para que não haja uma ruptura”, explicou Juliane.

Durante o encontro, os coordenadores trocaram experiências e puderam sanar dúvidas sobre o assunto. E, após a formação, os servidores realizam nas escolas a homologia de processo, trabalhando a mesma pauta com os professores para poder haver uma maior implementação das temáticas formativas.

Ana Cristina Rodrigues, coordenadora do Centro Municipal de Educação Infantil Rodrigues Alves, localizado no Benedito Bentes, esteve presente na formação e conta que esses momentos contribuem para que os servidores possam refletir sobre a temática.

“A formação de hoje é muito valiosa para que nós coordenadores possamos compreender o processo de transição das crianças. O estudante sai da Educação Infantil, onde os pilares são o brincar e interagir e vai para o Ensino Fundamental, que é mais amplo no que diz respeito ao conhecimento propriamente dito. Então, existe toda uma preocupação com as crianças, de conversar com elas, entender quais são os sentimentos nesse momento de transição, e a Semed está nos proporcionando esse olhar diferenciado”, finalizou.