Projetos educacionais transformam vidas, revelam talentos e abrem novos caminhos para mais de 54 mil alunos
Educação pública de qualidade garante aos estudantes da rede pública de ensino de Maceió oportunidades de vida
Nesta terça-feira (11), Dia do Estudante, os alunos da rede pública municipal de ensino têm motivos de sobra para celebrar a data. Da criança ao idoso, a educação pública de Maceió tem transformado as vidas dos seus mais de 54 mil alunos e, consequentemente, de seus familiares, proporcionando a eles aprendizados e abrindo caminhos para novas experiências.
As transformações na vida dos estudantes são motivadas pela execução de projetos educacionais, promovidos pela Secretaria de Educação de Maceió (Semed), bem como com a construção, reforma e ampliação de unidades escolares que assim garantem além de mais conforto, auxiliam na melhoria da aprendizagem.
Na Educação Infantil, por exemplo, a gestão do prefeito JHC tem tratado com prioridade o foco na redução histórica da demanda por vagas nas creches municipais. As comunidades dos bairros Ouro Preto e Vergel do Lago contam com novas creches entregues pelo prefeito JHC, como as unidades de ensino Luiz Calheiros e Walter Pitombo, sem contar ainda com as obras de reforma e ampliação, que foram realizadas em diversas unidades escolares.
Na parte pedagógica, a Semed tem desenvolvido projetos como o VaLER a Pena, que tem incentivado e promovido a leitura na sala de aula e também na casa dos alunos. Em 2023, na primeira edição, todos os estudantes de escolas e creches municipais receberam kits com quatro exemplares literários de vários gêneros, totalizando 218.280 livros entregues.
Além da distribuição dos kits, o VaLER a Pena tem revelado talentos dentro das unidades escolares, como a aluna Lorrany Tiffany da Silva, 9 anos, que estuda no 4º ano do Ensino Fundamental, na Escola Municipal Eulina Alencar, localizada no Jacintinho. A pequena escritora teve seus dons revelados a partir do projeto, com a realização do Dia D da Leitura nas escolas, no qual os alunos fizeram produções textuais para serem expostas nas feiras literárias.
A jovem aluna conta de onde tira a inspiração para as belas histórias. “Eu penso em animais, pessoas, objetos. E eu invento. Fiz também um livro 'Se os Móveis Falassem'. Eu gosto muito de desenhar as histórias e também é fácil escrever, criar. Antes, eu fazia histórias com letra bastão, hoje faço um pouco melhor”, contou.
Após confeccionar os próprios livros, a aluna distribui para os pais, os dois irmãos, amigos e professores da escola.
Além do incentivo à leitura, a Semed promove no Ensino Fundamental, que possui a maior gama de alunos da rede pública municipal de ensino, mais de 37 mil, as Olimpíadas Municipais de Matemática e Língua Portuguesa, despertando o interesse dos estudantes nestas disciplinas.
Perseverança
Na educação pública da capital não há tempo perdido para estudar e nem para aprender a ler. Na Educação de Jovens, Adultos e Idosos são mais de cinco mil alunos, 70% estão acima dos 40 anos.
Mas tem alunos com 80 anos ou mais que resolveram voltar a estudar, mesmo que tenham o tempo tenham se transformado em seis décadas. O exemplo é o casal Dona Eliene Cândido de Oliveira, 80 anos, e Seu Abismal Alexandre de Oliveira, 81 anos, que retornaram para a sala de aula e são alunos da Escola Municipal Dom Antônio Brandão, que fica no Tabuleiro do Martins.
Sinônimo de perseverança e inspiração, Seu Abismal voltou para a sala de aula 60 anos depois de parar os estudos. “Eu me animei porque não sei ler de jeito nenhum. Então, quando eu estava em um ponto para pegar ônibus era muito difícil, ficava perguntando aos outros e fui colocando na minha cabeça ‘vou estudar pra vê se aprendo’. Para estudar não falta tempo e nem tem idade, basta ter vontade. Para voltar à escola não tem idade não. Acho que estudar é o melhor negócio que o indivíduo pode fazer”, garantiu.
Na Educação de Jovens, Adultos e Idosos há iniciativas em desenvolvimento como o projeto Sonho em Construção, que atende cerca de 200 alunos trabalhadores da construção civil de Maceió. Os profissionais estão voltando às escolas e as aulas são realizadas no local de trabalho deles, o canteiro de obras.
Também está sendo feito o resgate de alunos que participaram do Brasil Alfabetizado com cerca de 500 estudantes matriculados para concluir as etapas do programa.
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