Projeto Soletrar estimula escrita e leitura em estudantes da Escola Municipal Maria José Clemente

Atividade envolveu os alunos em uma competição dinâmica que contou com memorização e muita aprendizagem

Lílian Santos (estagiária)/Ascom Semed 01/11/2022 às 14:17
Projeto Soletrar estimula escrita e leitura em estudantes da Escola Municipal Maria José Clemente
Alunos receberam premiações como brindes, botons e brinquedos educacionais. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed

Garantir que os alunos estejam alfabetizados na idade correta é um dos pilares da educação e o principal objetivo do Projeto Soletrar, desenvolvido na Escola Municipal Maria José Clemente Rocha, localizada no Benedito Bentes. Na manhã desta terça-feira (1º) ocorreu a final da 5ª edição do projeto, com 17 alunos do 2º ano. Os primeiros colocados receberam premiações, como bottons e brinquedos educacionais.

Alunos Yasmin, Thayla e Samuel vencedores do primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed
Alunos Yasmin, Thayla e Samuel vencedores do primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed

Cada turma que participou do projeto tinha um tema específico. Durante a final desta manhã, os alunos do 2º ano ficaram com o tema alimentação e participaram por ordem de chamada. A dinâmica foi realizada em três etapas, com palavras que tinham relação com alimentos, como ovo, suco, espinafre, lasanha e feijão. O aluno da vez sentava de frente para a turma e tentava soletrar as palavras escolhidas pela coordenadora. Ni final, os três estudantes que mais acertaram venceram esta edição do projeto.

Alunas Ariadne Luísa, Yanna Lavigne e Nicole Correia. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed
Alunas Ariadne Luísa, Yanna Lavigne e Nicole Correia. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed

Todos os alunos que participaram receberam premiações como bombons, bexigas e lápis. Ariadne Luísa, 8 anos, foi uma das alunas do soletrando. Ela conta que gostou bastante da experiência.

“Tô acertando quase todas as palavras e em casa eu sempre estudo com a ajuda da minha mãe. Também tô conseguindo aprender a ler, texto pequeno e às vezes grande. Hoje acertei as palavras ovo, uva e pizza”, revelou.

Apesar de estarem competindo entre si, os alunos torceram uns pelos outros e várias vezes sussurravam as sílabas para o colega da vez que estava soletrando.

“É um trabalho dinâmico, uma competição saudável e que agrega conhecimento e aprendizagem. Os próprios alunos nos contam que aprenderam a ler mais e descobriram palavras novas com o Projeto Soletrar. Esse é um dos meios mais eficazes para trabalhar a base alfabética nessas turmas de 1º e 2º anos”, informou a professora Ana Maria da Silva.

O Projeto Soletrar acontece desde 2016 e foi uma iniciativa da professora Ana Maria da Silva, que está na escola há seis anos. No início começou com apenas uma turma do 1º ano e com o passar do tempo foram inseridas novas turmas ao projeto.

“Me emociono bastante quando falo do Soletrar porque vejo o resultado em sala de aula de como eles evoluíram, aproximadamente 97% da turma são leitores de palavras, frases, textos com fluência. Estamos trilhando o caminho certo enquanto escola e educadores”, contou Ana Maria.

Ana Maria da Silva foi a professora que iniciou o Projeto Soletrar na unidade de ensino. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed
Ana Maria da Silva foi a professora que iniciou o Projeto Soletrar na unidade de ensino. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed

Nicole Correia, 8 anos, conta que o soletrando a ajudou muito. “Eu tô gostando muito, o soletrando me ajudou a ler e isso me deixou muito feliz. Hoje é um dia maravilhoso”, revelou a aluna.

A coordenadora pedagógica da escola, Júlia Márcia Vieira, explicou que o maior desafio deste ano foi recuperar a aprendizagem que os alunos não conseguiram acompanhar durante a pandemia.

Coordenadora pedagógica revelou que projeto estimula a aprendizagem. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed
Coordenadora pedagógica revelou que projeto estimula a aprendizagem. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed

“Partimos daquilo que é fundamental, a alfabetização. O que percebemos hoje é que as turmas já estão em processo de progressão, ou seja, já estão conseguindo acompanhar o nível no qual deveriam estar. No final é um ganho para a criança e para a família e, obviamente, para a escola porque as crianças desenvolvem a autoestima, e percebemos que o trabalho está sendo coerente e eficaz”, finalizou Julia Vieira.

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