Cerca de 50 profissionais do Atendimento Educacional Especializado participaram da formação sobre a inclusão dos alunos que estão iniciando na Educação Fundamental e possuem a Síndrome Congênita associada à infecção pelo vírus Zika. O encontro ocorreu na manhã desta sexta-feira (23), no auditório Paulo Freire, na sede da Secretaria de Educação de Maceió (Semed).

Profissionais tiraram dúvidas sobre a síndrome. Fotos: Vinícius Moreira

A formação foi ministrada pela professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Elisangela Mercado, que tem acompanhado todo o processo de inclusão das crianças na rede municipal de ensino. Além disso, os participantes tiraram dúvidas e foram orientados para trabalhar no dia a dia com os alunos que possuem a síndrome.

A técnica de Educação Especial, Socorro Carnaúba, pontuou a retomada das formações presenciais para os professores da Educação Especial.

“Estamos trabalhando a síndrome congênita do zika vírus porque nossas crianças já passaram pela creche e agora estão chegando no Ensino Fundamental. Então é importante que os professores saibam lidar neste primeiro momento para acolher essas crianças”, explicou.

Os técnicos conversaram com os professores sobre os temas que eles gostariam que fossem trabalhados e em seguida, ocorreu a formação com a professora Elisângela para que todas as dúvidas sobre o assunto fossem sanadas.

“As crianças que acompanhamos na educação infantil estão migrando para o Ensino Fundamental, por isso é importante conversar com os professores para que possamos manter o trabalho, tirar dúvidas e auxiliar esses professores que agora estão recebendo nossas crianças. Conversamos também sobre o trabalho do professor da educação especial no processo de inclusão”, informou Elisangela Mercado.

Alessandra Santos, professora da sala de recursos da Fundação Casa do Especial, contou que estão sempre adquirindo novos conhecimentos.

“É um momento em que a gente interage, tem um bom conhecimento da área, das crianças que têm a síndrome congênita do Zika vírus. Essa síndrome sempre apresenta algo novo, precisamos estar sempre aprendendo e nos atualizando”, finalizou.