As aulas presenciais de Educação de Jovens, Adultos e Idosos, (Ejai) da Escola Municipal Luísa Oliveira Suruagy, localizada no bairro do Ouro Preto, foram retomadas nesta quarta-feira (8), na rede municipal de ensino de Maceió.

A coordenadora de Jovens, Adultos e Idosos da Secretaria Municipal de Educação, (Semed), Ana Amélia Vilela esteve presente orientando os alunos quanto aos protocolos sanitários e as orientações estabelecidas pela Semed. “Toda essa dinâmica para o retorno das aulas foi pensada de forma cuidadosa junto a escola. Observamos as normas e protocolos com os cuidados necessários para receber os nossos estudantes que estavam em aulas remotas e esse acolhimento é muito importante para esse retorno”, informou.

Após mais de um ano de ensino remoto, devido à pandemia, a escola recebeu os alunos com uma palestra ministrada pela professora da Ejai, Andreia Guedes, que falou sobre as questões socioemocionais. “A pandemia exigiu muito de todos nós. A escola segue sendo esse espaço de aprendizado, pensado para atender todos vocês e ajudar nesses momentos também”, explicou.

O diretor da escola, Regis de Souza, explica que os alunos estão sendo recebidos com todo o carinho. “Estamos recebendo os nossos alunos com muito amor, para ouvi-los nesse momento. Hoje, estamos fazendo um dia especial para os nossos alunos com a entrega do kit escolar com fardamento, lápis, borracha, caneta e caderno, além do kit alimentação para aqueles que não receberam”, comentou.

Para Maria José da Silva, de 49 anos, o convívio em sala de aula fez muita falta. “Senti falta dos professores e dos meus colegas de sala”, contou.

Pela primeira vez na escola, iniciando na modalidade da Ejai, Maria Lenilda dos Santos, de 25 anos e mãe de três filhos, precisa concluir o ensino fundamental. “Agora, meu marido fica em casa com os meus filhos enquanto estou na escola. Quero, ainda, fazer um curso técnico para melhorar minhas oportunidades no mercado de trabalho”, comentou.

A Educação de Jovens e Adultos é formada por uma população com histórico de vulnerabilidade social, que precisou interromper os estudos para trabalhar, cuidar da família e ajudar no sustento da casa.

João de Oliveira Filho/Ascom Semed