A coordenadoria de Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) da Secretaria de Educação de Maceió (Semed) realizou, na noite de quinta-feira (11), uma formação sobre metodologias ativas que auxiliam no combate à evasão escolar. O encontro ocorreu na sede da União dos Dirigentes Municipais de Educação de Alagoas (Undime), no Farol. A atividade foi direcionada para coordenadores pedagógicos da escolas municipais que abrangem a modalidade.

Segundo o coordenador do setor, Ricardo Almeida, a formação acontece durante todo o ano, duas vezes por mês, com a finalidade principal de trazer práticas inovadoras que motivem o estudante a continuar na escola.

Foram abordados assuntos referentes ao respeito à diversidade, o combate à discriminação em sala de aula e a importância de debater sobre etnia.

"A gente trouxe a importância de discutir a etnia em sala de aula. Muitos educadores também se abriram, dando depoimentos sobre o racismo. Essa formação pode gerar impactos positivos. A gente tenta levar para o professor as metodologias ativas, para que façamos uma aula dinâmica, para que o aluno sinta prazer e participe das atividades pedagógicas. Será um suporte pedagógico, teórico e didático diferenciado para que eles coloquem isso nas suas práticas. Queremos inovar", explicou o coordenador.

Novo projeto sobre cultura afro-brasileira

Na ocasião, foi apresentado pelo Centro de Diversidade da Semed um novo projeto que visa promover uma aprendizagem significativa, através de ações pedagógicas para as escolas, disseminando a valorização da cultura afro-brasileira. O intuito também é identificar e desconstruir discursos racistas dentro das unidades de ensino.

De acordo com a coordenadora do setor, Natércia Lopes, uma das temáticas que serão abordadas é sobre decolonialidade e descolonialidade. O projeto começa em maio e vai até novembro. "O projeto sobre educação para as relações étnico raciais: história e cultura afro-brasileira é para toda a nossa rede de coordenadores pedagógicos. Esse projeto faz parte da nossa luta por uma sociedade mais justa e igualitária. Esse debate nas nossas escolas e essa formação com nossa rede de coordenadores e professores contribui para isso", explicou.