Os estudantes da Escola Municipal Doutor José Carneiro, localizada no Farol, participaram de um momento de diversão durante a Oficina de Brinquedos e Brincadeiras realizada no Museu Théo Brandão. A atividade faz parte do projeto "Folguedos de Agosto", ação em alusão ao folclore, celebrado em agosto. Ao todo, 18 alunos do 4º ano se divertiram e aprenderam sobre as tradições da cultura alagoana.

As crianças brincaram com elástico, pião e chimbra, brinquedos que alguns deles sequer conheciam. O evento promovido pelo Museu Théo Brandão, junto ao Fórum de Cultura Popular e do Artesanato Alagoano (Focuarte), teve apresentações da Chegança Silva Jardim, do município de Coqueiro Seco, e do folguedo Mané do Rosário, de Coruripe.

O objetivo do momento foi vivenciar aspectos lúdicos da cultura alagoana e das brincadeiras que ficaram perdidas ao longo do tempo, como conta Maria Tereza Silva, diretora da Escola Municipal Doutor José Carneiro.

“O momento é de extrema importância. Essas brincadeiras remetem muito ao nosso passado, elástico, pião. Eu estava observando a alegria deles em participar desse momento, muitos não sabiam o que é brincar de elástico e hoje conheceram”, explicou Maria.

Tarde de diversão no Museu Thé Brandão. Foto: Arthur Vieira (estagiário)/Ascom Semed

A tarde foi repleta de danças, brincadeiras e músicas que remetem aos tradicionais folguedos alagoanos e encantou os alunos que participaram.

“Eu achei muito legal porque eu nunca participei de uma festa folclórica, gostei das brincadeiras que não conhecia e as apresentações estão bem bonitas, estou adorando”, revelou com empolgação a aluna Drielly Santana Barbosa.

A técnica do setor de Cultura da Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed), Rosa Machado, comentou sobre a importância de celebrar momentos como esses.

“Como professora de Artes, todo ano estamos renovando e reforçando a importância da cultura e da história que traz as tradições. A cultura representa a manutenção da tradição de cantar, dançar que é trazido dos nossos ancestrais e que até hoje, os grupos de resistência mantém isso”, finalizou.