Estudantes de Maceió visitam laboratórios para conhecerem biodiversidade marinha
Atividade estimula alunos a conhecerem espécies nativas e ainda a preservarem o meio ambiente
Os estudantes dos 7º anos da Escola Municipal Manoel Pedro, localizada no bairro Santos Dumont, visitaram nesta quinta-feira (27), os laboratórios de Invertebrados e Cordados, do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
A visita faz parte do projeto "Oceano Vai Às Escolas", que tem como objetivo difundir a cultura oceânica ao explicar para os estudantes da rede pública de ensino de Maceió, a biodiversidade marinha local.
Os cerca de 25 estudantes conheceram espécies marinhas e terrestres de Maceió e região, como cobras, jacarés, lulas, caranguejos, estrelas-do-mar, entre outros. Além disso, houve um momento de conversa sobre a preservação desses animais e do meio ambiente, como também observações dos organismos por meio de microscópios.
Segundo Dâmaris Lima, estagiária do setor de Educação Ambiental e Sustentabilidade da Secretaria Municipal de Educação (Semed), a ideia principal foi levar as crianças e os adolescentes para os laboratórios, a fim deles terem mais contato com a fauna do local onde eles vivem.
"A maioria dos animais é de Alagoas e coletados aqui, então esse conhecimento estimula nesses estudantes o senso de pertencimento. É importante eles saberem mais sobre isso, cuidar dessa fauna e desses habitats, para que as próximas gerações tenham um meio ambiente mais bem cuidado", explicou Dâmaris.
O estudante Silas Oliveira, 13 anos, contou que gostou da visita e que foi a primeira vez que viu um microscópio. "Gostei da visita por causa dos bichos, nunca vi de perto e nunca toquei esses animais. É muito interessante aqui, são coisas que nunca vi e é a primeira vez que vejo um microscópio. Na próxima quero visitar um museu com esses animais", revelou.
Já o estudante Jamerson Macena disse que aprendeu muito sobre os habitats dos animais. "Aprendi que no laboratório cada animal tem seu reino, seus lugares, alguns são perigosos, outros não. É interessante, porque cada um vive em um lugar. Também tem alguns que vivem no fundo do mar. Toquei nas lulas, foi uma sensação muito boa", relatou o adolescente.
Acompanhando a visita também estava a professora de Biodiversidade da Ufal, Luana Mendonça. Ela destacou os impactos positivos na vida escolar dos estudantes, ao participarem de experiências como essa.
"A gente recebe alunos da rede pública de ensino com bastante frequência. Eles vêm conhecer os bichos, conhecer mais um pouco sobre a morfologia desses organismos, conhecer sobre as serpentes. E esse contato com a biodiversidade é muito importante, principalmente porque eles estão estudando esses assuntos nas escolas, então é uma ferramenta importante de contato direto, de auxílio para o professor, para que esses alunos tenham em seus imaginários esses organismos na vida real e não apenas no livro ou na imagem da internet", enfatizou a professora.
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