Estudantes da EJAI Maceió conquistam 1º e 2º lugar no Prêmio InovaEdu

Com sensibilidade, criatividade e compromisso com o meio ambiente, estudantes da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) da rede municipal de ensino transformaram suas vivências em inspiração e conquistaram o primeiro e o segundo lugar no Prêmio InovaEdu, na Semana de Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Educação Básica (Sinpete).

A cerimônia de premiação aconteceu na quinta (23), na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), e foi marcada por emoção e orgulho pelas Escolas Municipais Professor Antídio Vieira, no Trapiche, e Professor Almeida Leite, na Ponta Grossa, que representaram a rede municipal com projetos que nasceram dentro da EJAI e mostraram como a educação pode transformar realidades a partir do olhar dos próprios estudantes.

A subsecretária de gestão pedagógica da Secretária Municipal de Educação (Semed), Tânia Almeida, destacou a importância da iniciativa para fortalecer a parceria entre escolas e universidades.

“Um momento como esse é fantástico. É um momento que reforça o protagonismo dos estudantes, trabalhando ciência e inovação e caminhando para mudar o mundo. Essa parceria com a Ufal foi fundamental para ampliar as oportunidades de aprendizado, possibilitando que nossos alunos vivenciem a pesquisa científica e se inspirem a transformar a realidade de suas comunidades”, afirmou.

Conscientização coletiva

Mais do que um projeto, as iniciativas premiadas destacaram o poder da educação em promover pertencimento, memória e sustentabilidade dentro das comunidades onde estão inseridas.

Para a professora orientadora dos projetos, Neirevane Nunes, o sentimento de gratificação é o reconhecimento do trabalho dedicado dos estudantes e da equipe escolar.

“É uma alegria muito grande ter desenvolvido com os alunos esses dois trabalhos finalistas, com práticas educacionais e inovadoras na área da educação ambiental. Trabalhar com temas que fazem parte da realidade deles é muito importante, pois assim podemos mostrar que nossos estudantes da EJAI podem ir longe”, compartilha.

“Participar do projeto foi algo novo para mim. Tive que estudar sobre as vivências da comunidade, mas também usei minha própria experiência. Chegar à final foi emocionante, e ganhar nos deixou muito felizes, pois nosso projeto foi importante para conscientizar a comunidade sobre saúde, direitos e cuidados básicos”, relatou Letícia Gabrielly, de 16 anos, aluna da 5ª fase da Ejai na escola Almeida Leite.

Fotos: Edson Correia /Ascom Semed