A campanha para a eleição de diretores escolares e vices das escolas da rede municipal de ensino de Maceió segue a todo vapor. Este ano a capital conta com quatro escolas que possuem duas chapas concorrendo à gestão escolar, o que implica no debate mais democrático para a educação pública. O pleito será realizado no dia 16 de maio.

A comunidade escolar da Escola Municipal Professora Marilucia Macedo Dos Santos, do Jacintinho, é uma das que tem a oportunidade de escolher entre duas chapas. A escola conta com 380 estudantes do 1° ao 5° ano.

A Chapa 1 é formada pela atual vice-diretora da escola, Suely Santos, que é candidata a direção geral, e Cristina Vitorino para vice. Suely conta o que estão propondo de melhorias para a unidade escolar.

“A gente quer que a escola seja um espaço de qualidade para os alunos, um ambiente escolar melhor para funcionários e comunidade escolar. Estou na vice direção há dois mandatos e queremos continuar lutando por mais estrutura, como um pátio adequado para recreação e biblioteca”, disse.

A Chapa 2 tem como candidatas Jaíra Póvoas para direção geral e Maria Aparecida Santos para vice. As duas são professoras do 5° e 4º anos, respectivamente. Para elas a candidatura busca renovar o processo de ensino e aprendizagem da escola, através de projetos já existentes na rede municipal.

“A gente vai estreitar os laços com a Semed para trazermos computadores para que os alunos façam pesquisas. A gente quer olhar com outros olhos a nossa escola”, pontuou Maria Aparecida, candidata a vice-diretora.

Além da Escola Marilucia Macedo, também possuem duas chapas concorrendo as eleições, a Escola Municipal Arnon de Melo, no Peixoto, Escola Municipal Kátia Assunção e Centro Municipal de Educação Infantil Ruth Quintela, ambas no Jacintinho,

Para concorrer ao pleito é preciso ser professor efetivo com experiência mínima de quatro anos na rede e possuir lotação superior a um ano na unidade escolar que pretende concorrer ao pleito. Integrantes da Comissão Eleitoral Escolar visitaram as escolas, que possuem duas chapas, para se reunirem com as mesas receptoras e dialogar com as candidatas.

O objetivo das visitas foi esclarecer o que era permitido e não permitido fazer durante a campanha, conforme explica Deana Correia, integrante da Comissão.

“Nosso objetivo foi tirar dúvidas, porque são duas chapas e pode haver conflitos sobre o espaço de campanha igualitário. Se uma coloca faixa, a outra também pode, se uma tiver um tempo de fala com os pais, a outra também tem o mesmo direito. Então viemos tirar dúvidas e sanar possíveis conflitos que possam haver”, afirmou.

A Comissão Eleitoral Central é composta pelo Poder Executivo e pelas entidades representativas de alunos, pais e trabalhadores da educação.