A Escola Municipal Major Bonifácio Silveira, agora localizada na Gruta de Lourdes, no Farol, retornou às aulas presenciais em 11 de julho. Em junho do ano passado, a unidade e educacional foi interditada pela Defesa Civil de Maceió em decorrência dos problemas causados pela mineração no bairro de Bebedouro.

Com planejamento e atenção da Secretaria Municipal de Educação (Semed), a Escola Major Bonifácio Silveira precisou passar por reparos e adequações, bem como recebeu as novas mobílias e carteiras para acolher os 130 estudantes matriculados, divididos entre Educação Infantil e turmas do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental. 

Mesmo após ser interditada, a Major Bonifácio continuou funcionando na modalidade remota e manteve 110 alunos do Bebedouro, que voltaram a estudar na unidade, agora, em um novo prédio.  

Radassa Cecília, 8, do 3° ano, Yuri da Silva, 9, do 4° ano e Patrício Xavier, 10, 5° ano são alguns dos alunos que permaneceram na escola mesmo após a realocação, e contam como tem sido a nova experiência em estudar em uma nova unidade.

Radassa, Yuri e Patrício são alunos da antiga sede da escola Major Bonifácio. Fotos: Julita Bittencourt / Ascom Semed

“Claro que a escola antiga [quando situada em Bebedouro] era legal, mas estou gostando muito da nova escola. Tenho muitos amigos por aqui e continuo estudando e sendo atencioso às aulas", disse a aluna Radassa Cecília.

Yuri da Silva morava pertinho do antigo prédio da Major Bonifácio e contou como está sendo a nova rotina. “Está sendo legal essa mudança. Estou ansioso para o campo de futebol ficar pronto e aí vai ficar mais legal ainda”, afirmou. 

Já para Patrício Xavier, o que ele mais gostou no novo ambiente foi o pátio. “Eu estou gostando da escola nova, principalmente do pátio para poder brincar. Mas, antes de brincar, estou prestando atenção em tudo que o professor ensina”, destacou.

Parte dos funcionários da escola e a diretora escolar Genilda Bezerra. Fotos: Julita Bittencourt/Ascom Semed

Até a equipe da escola permanece a mesma com 95% dos profissionais advindos do prédio antigo. A diretora escolar, Genilda Bezerra, firmou o compromisso com a comunidade escolar apesar da mudança.

“Enquanto escola, direção, nós temos esse sentimento de muita responsabilidade e de acolhida dessas pessoas que já sofreram tanto, com a mudança de bairro, e que ainda pertencem à nossa escola”, garantiu.

O prédio dispõe de seis salas de aulas, secretaria escolar, salas de direção e coordenação pedagógica, banheiros, piscina, área coberta para recreação e alimentação, cozinha. O imóvel passará ainda por reformas para a instalação de mais cinco salas de aulas e de um campo de futebol.

Parte da estrutura do novo prédio onde funciona a escola. Fotos: Pedro Farias/Ascom Semed

Para a diretora escolar Genilda Bezerra o retorno das aulas presenciais só foi possível graças a uma junção de forças da comunidade escolar e da Semed.

“Foi um sentimento de extrema felicidade ao recebermos a notícia do aluguel do prédio em abril deste ano e de lá pra cá foi muita luta até conseguirmos as adequações. Então, só temos a agradecer ao secretário de Educação Rogério Lima e ao pessoal da Engenharia e do Administrativo que não mediram esforços para conseguirmos voltar agora em julho. Aproveito para agradecer à equipe toda pelo retorno, pois a expectativa era grande por parte das crianças e suas famílias”, concluiu Genilda.