Escola cria cartilha anti-bullying para combater agressões nas salas de aula
Com o tema “Não faça Bullying, faça amigos”, o material foca na conscientização da comunidade escolar sobre a prática que é uma forma de violência e pode ter consequências graves
Neste domingo, 7 de abril, é celebrado o Dia Nacional do Combate ao Bullying, criado em 2016 com o objetivo de conscientizar e prevenir todos os tipos de desrespeito e abuso no ambiente escolar. Em Maceió, a Escola Municipal Doutor Baltazar de Mendonça, localizada no bairro do Jacintinho, tomou mais uma iniciativa na luta contra essa prática e desenvolveu uma cartilha para abordar o tema de forma didática e lúdica com os alunos, promovendo debates e troca de experiências com toda a comunidade escolar.
Na cartilha “Não faça Bullying, faça amigos”, as crianças entendem o que é o Bullying, como ele acontece e como identificá-lo, através de leituras dinâmicas com imagens e jogos pedagógicos. O material será distribuído para toda a comunidade escolar, para que os pais também tenham acesso às informações.
O objetivo do produto didático é desnaturalizar o Bullying, instruindo a comunidade escolar didaticamente sobre a prática e discutindo o seu enfrentamento, como explica a psicopedagoga Verônica Barboza.
“Com essa iniciativa, nossos alunos e suas famílias vão ter um material para instruí-los a identificar e lidar com situações de agressão. Queremos envolver os pais cada vez mais nessa causa, porque o combate ao Bullying começa dentro de casa”, lembrou.
A cartilha foi mais um degrau avançado de um trabalho que já vem sendo realizado na escola Baltazar de Mendonça, como explica a diretora Silvia Vasconcelos.
“Nós estamos muito orgulhosos do material que produzimos. A cartilha surgiu para somar forças às atividades anti-bullying que já realizamos. Desde o ano passado nós estamos realizando reuniões pedagógicas e projetos sobre respeito às diferenças e de prevenção ao Bullying”, relembrou.
Para os pais, o manual é mais um passo importante para proteger as crianças de situações de Bullying e preconceito, como destaca Thamara Santiago, mãe da aluna Israelle Santiago, que passou por uma situação de racismo.
“Eu achei muito legal e interessante o conteúdo. As crianças vão levar pra casa, os pais vão ver e também vão entender como lidar com essas situações. O combate ao bullying é feito também em família, e precisamos ser amigos dos nossos filhos e prestar atenção em como acolhê-los”, declarou.
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