Escola com a melhor nota no Ideb realiza projeto Halloween com desfiles de fantasias e apresentações culturais

Ação foi realizada na Escola Municipal Haroldo da Costa, com o objetivo de estimular a interação entre a comunidade escolar e os estudantes e o aprendizado de diferentes culturas

Jamerson Soares (estagiário)/Ascom Semed 01/11/2022 às 15:01
Escola com a melhor nota no Ideb realiza projeto Halloween com desfiles de fantasias e apresentações culturais
Estudante Cláudia Rodrigues foi fantasiada de bruxa e contou que o evento foi divertido. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed

Estudantes da Escola Municipal Haroldo Costa, localizada no Tabuleiro do Martins, protagonizaram nesta terça-feira (1º), uma festa de Halloween com direito à animação, desfile de fantasias, inclusão social e apresentações culturais. O objetivo da atividade foi realizar uma maior integração e interação na comunidade escolar e estimular o aprendizado de diferentes culturas e idiomas. A unidade de ensino ficou em primeiro lugar no Ideb, em relação aos anos finais do Ensino Fundamental, com 5,0 de pontuação.

A maioria dos professores e coordenadoras pedagógicas estava a caráter festejando junto com os adolescentes presentes no evento. A comemoração, que acontece desde 2019, ocorreu no pátio externo, onde dezenas de estudantes participaram vestidos de vampiros, bruxas, fadas, enfermeiras sanguinárias, zumbis, noiva cadáver, entre outros personagens de terror.

Uma banda de rock alternativo composta pelos próprios estudantes também estava presente para confraternizar com os colegas. O grupo musical dublou e interpretou músicas internacionais como a "Satisfaction", da banda The Rolling Stones. Houve também um desfile para escolher a melhor fantasia da escola, que atende mais de mil estudantes do 6º ao 9º ano.

Havia também alunos com necessidades especiais entre os participantes, como a Thauane da Silva, de 13 anos. Ela tem deficiência visual e estuda o 8º ano. Thauane contou que gostou muito de desfilar fantasiada.

"Gostei muito de participar. Amei me fantasiar. Eu queria ser a bruxa, mas tudo bem não ser a bruxa, porque a fantasia que desfilei foi uma homenagem a minha professora, a tia Quitéria", frisou.

Maria Quitéria Ferreira é professora e está terminando o curso de técnico em enfermagem. Auxiliar de sala da escola desde fevereiro deste ano, Quitéria dá um suporte à adolescente Thauane. Segundo a auxiliar, o seu trabalho na escola faz com que ela aprenda de diversas maneiras.

"Estou adorando ser auxiliar de Thauane. Peguei este trabalho com o maior afinco, maior amor do mundo e estou aprendendo muito com ela. Hoje foi maravilhoso. Muito bom ver essa inclusão porque a escola está fazendo com que o ser humano se sinta igual e que não haja diferenças. É uma grande oportunidade", afirmou.

Coordenadora pedagógica da escola, Rita Maria Vasconcelos. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed
Coordenadora pedagógica da escola, Rita Maria Vasconcelos. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed

Para a coordenadora pedagógica, Rita Maria Vasconcelos, a ação estimula a aproximação dos alunos à cultura inglesa.

"Como eles estudam esse idioma, as professoras elaboraram esse projeto que vem sendo executado há um mês, com a tradução de música, a cultura, pesquisas sobre a festa e sua tradição. A festa é a culminação de tudo isso", explicou.

Intérprete de libras da escola, Carine de Oliveira, destacou importância da inclusão. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed
Intérprete de libras da escola, Carine de Oliveira, destacou importância da inclusão. Foto: Hilderlan Oliveira/Ascom Semed

Carine de Oliveira, que é intérprete de libras há quatro anos na escola, afirmou que o halloween é um evento importante e ao mesmo tempo divertido porque além da festa, tem o estudo.

"Todo mundo se diverte, se apresenta, interage e tem mais contato com a cultura. Na escola também tem alunos cegos, surdos, e com outras deficiências que participam, desfilam. É muito bom", ressaltou.

Outras duas estudantes também participaram do evento. Claudia Rodrigues, de 16 anos e Emilly Gabrielle, de 14 anos. Claudia foi fantasiada de noiva cadáver. Segundo ela, o evento foi muito organizado e divertido.

"É muito bom participar desse evento, gostei muito. A gente fez a decoração das mesas, foi tudo muito divertido. Fizemos competições de turma para vê quem iria ganhar. Eu tive que alugar a fantasia, dividi os adereços para poder ficar realmente parecida com uma bruxa", contou a estudante.

Já Emilly disse que foi a primeira vez que desfilou fantasiada. "Foi divertido participar. Foi muito legal. Eu estava com muita vergonha, com muito nervosismo por defilar na frente de todo mundo, mas depois me soltei e me senti bem", revelou.

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