Educação participa de live sobre impactos da pandemia na primeira infância
A VI Semana do Bebê, aberta na segunda-feira (30), trouxe em sua primeira live, transmitida pelo Youtube da Secretaria Municipal de Educação (Semed) um importante debate sobre o tema “Os Impactos da pandemia no cuidado integral na primeira infância”. O evento teve a participação da secretária municipal de Educação, Ana Dayse Dorea, da Diretora de Proteção Social Básica da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), Denaide Oliveira, e da médica pediatra, Drª Auriene Oliveira.
O encontro uniu informações, orientações aos gestores e a análise das consequências físicas, psíquicas e sociais durante a primeira infância (crianças de 0 a 5 anos), além das iniciativas tomadas pela Rede Municipal de Educação, para contornar os transtornos causados pela covid-19.
No momento inicial, a secretária Ana Dayse caracterizou o tema da conversa e discorreu sobre o contexto primeira infância em tempos de pandemia. Segundo a gestora, a fase da primeira infância exige maior cuidado, para que a criança tenha a oportunidade de se desenvolver a partir dos ciclos subsequentes. Ela disse que os cuidados da primeira infância devem ser integrais e abranger o acesso à saúde, educação e assistência à criança em todo o convívio.
Ana Dayse destacou que as mudanças necessárias para a prevenção à covid-19 provocaram alterações no cotidiano das crianças, nos laços afetivos e nas repercussões psicossociais, tanto no âmbito familiar quanto nos demais ambientes de convício das crianças. “O início dessa pandemia foi um transtorno na vida dessas crianças, independente da classe social. Em níveis diferentes de condições sociais, o grau de vulnerabilidade também é diferente. Enquanto algumas tiveram acesso à tecnologia em tempos de reclusão, a grande maioria não teve a possibilidade dessas opções tecnológicas e nem das brincadeiras, e isso causou um tumulto muito grande na vida dessas crianças”, ressaltou a secretária.
Hábitos da pandemia
A Assistente Social Denaide Oliveira, da Semas, abordou os desafios que as famílias menos afortunadas enfrentam no momento de prevenção. A falta de recursos para obtenção de preventivos como o álcool e o sabão são, segundo ela, agravantes dessas consequências. “A gente precisa enfatizar aqui todo o esforço que foi feito, tanto pela gestão do Município como, especialmente, por parte dos nossos profissionais, que executam no dia-a-dia o exercício da assistência social”, disse.
Discorrendo sobre a saúde integral da criança, a médica pediatra Auriene Oliveira alertou sobre como a saúde da mulher influencia no desenvolvimento dos pequeninos. A médica detalhou a importância do pré-natal e a relevância da saúde da mãe para uma boa evolução da criança. Segundo ela, alguns hábitos da pandemia, como a alteração do sono, o estresse tóxico (resposta fisiológica a uma situação adversa), ansiedade e depressão, foram situações que o isolamento social impôs na vida das pessoas, inclusive das crianças, gerando consequências graves para a saúde neuropsíquica dos pequenos.
“A gente precisa orientar as mães para que elas saiam das telas, para que estimulem as brincadeiras educativas. A gente precisa rever como vai ficar o ambiente escolar. Estimular brincadeiras ao ar livre e também uma alimentação saudável”, orientou a pediatra. “A mãe precisa estar ligada nos estímulos da criança, reconhecer suas demandas. Em cada faixa etária, a criança possui uma demanda diferente”, observou a especialista.
Nathan Araujo (estagiário) – Ascom Semed
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