Entendendo a importância de se conhecer a cultura e a história da diversidade étnico-racial para o desenvolvimento da educação, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) promove, nesta quarta-feira (20), a abertura do curso “Conhecendo a história da África e fortalecendo nossa identidade” em sua sede, no bairro da Cambona. São 140 vagas divididas em três turnos. As inscrições ainda estão abertas e qualquer servidor da pasta poderá participar, basta entrar em contato com o Centro de Formação ou com o Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre a Diversidade-Étnico Racial (NEDER), na sede da secretaria.

Estarão presentes na mesa de abertura a coordenadora de Centros e Núcleos e do Centro de Formação da Semed, Vera Pontes; o formador e técnico pedagógico, Zezito de Araújo; a coordenadora do NEDER, Edinilza Alves; e as tutoras Josenilda Lima e Regina Ferreira, atuantes na formação continuada.

Para a coordenadora Vera Pontes, o curso contribui na prática de formação social e é um agente desconstruidor de práticas de racismo.

“É um diálogo de extrema relevância que vem fortalecer a implementação da Lei 10.639/03, que trata da inserção história afro-brasileira no currículo da educação básica. Vemos esse curso como uma forma de contribuir com o processo de desconstrução de práticas racistas, tanto no ambiente escolar quanto na sociedade como um todo”, reforçou Vera.

O palestrante Zezito de Araújo apresentou o projeto e enfatizou seus objetivos e características. “Buscamos disseminar o conhecimento sobre a cultura e história do continente africano e do jovem brasileiro e contribuir para a educação das relações étnico-raciais, valorizando o respeito e a diversidade”, afirma.

Ele ressaltou ainda a necessidade em dialogar sobre o tema histórico e identitário. “Os desafios da qualidade e da equidade da educação só serão superados se a escola for um ambiente acolhedor que reconheça e valorize as diferenças, não as transformando em um fator desigualdade. Buscamos garantir o direito de aprender e fazer da escola um lugar onde todos se sintam valorizados e reconhecidos como sujeitos de direito e singularidade”, concluiu Zezito.

Nathan Araujo (estagiário)/Ascom Semed