Educação celebra Dia dos Povos Originários com ações realizadas em creches e escolas municipais

Cultura indígena é discutida em sala de aula por meio de trabalhos lúdicos e artísticos

Jamerson Soares/Ascom Semed 19/04/2023 às 14:53
Educação celebra Dia dos Povos Originários com ações realizadas em creches e escolas municipais
Cultura indígena é tema de atividades em escolas e creches municipais. Foto: cortesia

Os alunos de creches e das escolas municipais celebraram, nesta quarta-feira (19), o Dia dos Povos Originários com a realização de atividades de leitura, pintura e escultura em sala de aula. A data comemorativa lembra a luta e conscientiza a sociedade sobre a valorização dos povos indígenas de todo o Brasil.

Na Escola Municipal Floriano Peixoto e na creche Nadir Brandão, ambas as unidades de ensino localizadas em Ipioca, a semana contou com os estudantes participando de diversas atividades. Os alunos fizeram desenhos sobre os povos indígenas, conheceram suas histórias, lendas e costumes. Além disso, foram feitas esculturas com argila de utensílios que os indígenas usam no cotidiano, como também pinturas e o compartilhamento do idioma Tupi.

Segundo a coordenadora da Floriano Peixoto, Mônica Assis, a finalidade principal das ações é aproximar os estudantes desses povos e conscientizá-los sobre a importância dos indígenas na construção da sociedade brasileira.

"Além da obrigatoriedade por lei de se trabalhar a temática dos povos originários e a cultura afro-brasileira na sala de aula, tem também a questão bem mais latente e social que é aproximar a nossa geração da importância do conhecimento produzido pelos indígenas. Mais de 80% das áreas preservadas estão em áreas indígenas, então tudo isso deve ser levado em consideração e trabalhado em sala de aula", destacou.

Outras unidades também realizaram ações em alusão ao Dia dos Povos Originários, a exemplo da Escola Donizete Calheiros, localizada na Santa Lúcia. Lá foi realizada uma exposição e um "cantinho indígena", contendo informações sobre os povos indígenas brasileiros.

Já na creche Fúlvia Rosemberg, que fica na Cidade Universitária, houve uma leitura do livro "Descobrindo Xingu", do autor Marco Hailer, feita pela professora Andrezza Correia. Xingu é o nome do Parque Indígena localizado no Mato Grosso, onde vivem 11 etnias.

Na Secretaria Municipal de Educação (Semed) há um setor responsável por realizar formações e projetos sobre assuntos referentes à cultura indígena. Segundo a coordenadora de Centros e Núcleos, Natércia Lopes, a Semed trabalha em consonância com o Plano Municipal de Educação, que vê a valorização do ser humano como um todo, em respeito à cultura e à diversidade.

"Esse é um tema transversal, então ele não está sozinho. É uma formação que vai perpassar qualquer outra disciplina. Quando a gente trabalha dentro da formação da dignidade humana, para assegurar as condições do ser humano, sabendo que eles têm direitos, deveres, é pensando no respeito à cultura e à vivência que eles trazem. Aprendemos também em como podemos preservar essa cultura e como aprender através dessas culturas", explicou.

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