“Dá pra sentir que tem o aconchego de casa”, conta mãe sobre a nova creche na Cidade Universitária
Espaço educacional Orlando Cajé é mais um investimento da gestão JHC que beneficia moradores da parte alta da capital
A creche Orlando Cajé, a primeira em tempo integral do Residencial Maceió I, na Cidade Universitária, além de levar educação de qualidade para crianças da comunidade, já transforma a vida de muitas mães. Com o novo espaço, mulheres conseguiram ganhar uma nova oportunidade para ingressar ou retornar ao mercado de trabalho.
Com um investimento de R$ 2 milhões, a creche conta com estrutura e equipamentos modernos que beneficiam e acomodam até 188 crianças de 0 a 5 anos, atendendo o berçário, maternal 1 e 2, 1° e 2° período.
Cintia da Silva, de 34 anos, estava desempregada e conseguiu uma vaga como auxiliar de cozinha na creche. A surpresa e a alegria foram ainda maiores quando surgiu uma vaga para o filho Lemuel, de dois anos, ficar em tempo integral no berçário. Emocionada, ela conta sobre a experiência.
“Aqui tem alimentação de qualidade e tenho propriedade pra falar que é tudo higiênico, pois sou eu que faço. Os profissionais são totalmente qualificados, trabalham com amor e eu vejo isso claramente, eles prezam pelo bem-estar das crianças. Tudo isso fez morada aqui, dá pra sentir que tem o aconchego de casa, sinto que estou no céu”.
O que não aconteceu com seus filhos mais velhos. Ela relembra que, por ser mãe durante a adolescência, infelizmente atrasou o início da fase escolar por falta de condições financeiras.
“Eu não consegui proporcionar isso para meus outros dois filhos, eles começaram a estudar com quatro anos. Agora estou realizada. Aqui eu consigo separar as coisas, entre o momento de ser mãe e o do meu trabalho. Chega até ser engraçado porque sou eu que preparo a merenda, então meu filho está comendo tudo o que faço e me traz conforto. Vez ou outra dou uma fugidinha para olhar ele”, explicou Cintia.
A inauguração do equipamento público também despertou um desejo antigo de Gilma Guedes: se dedicar aos estudos da bisneta Maria Sofia. Aos 64 anos, relembra que não acompanhou a fase escolar dos filhos para se dedicar ao trabalho, único sustento da família.
“Eu cuido dela desde os três meses e já deixei claro que minha prioridade seria cuidar dos estudos dela. Quando eu era mais nova, tive um casal de filhos e não tinha a oportunidade que tenho hoje com Sofia, de levar na escola, buscar e conversar durante o caminho sobre o que aconteceu no dia. Antigamente eu saía logo cedo para trabalhar e só voltava à noite, não consegui acompanhar uma fase tão importante pra eles”.
Uma das prioridades da gestão JHC é garantir a ampliação dos serviços básicos a população que mais precisa. Exemplo disso é a construção do equipamento público e de qualidade; o que não se via há anos.
A creche trouxe esperança de um futuro melhor para os moradores e crianças da região. Hoje, aos 5 anos, Sofia é aluna do 2º período e Gilma agradece por estar fazendo parte de um ciclo tão importante para a bisneta.
“Foi difícil quando ela estava sem estudar porque é uma criança sociável, gosta de aprender, desenhar e interagir com outras crianças. Agradeço ao prefeito JHC por construir essa creche maravilhosa, a educação dos nossos filhos vem da escola e a criança quando está fora da sala, infelizmente não aprende”, conclui.
A atual gestão também trata como fundamental e investe na educação inclusiva. Ana Paula é mãe do aluno Ronis, de 5 anos, e soma o time das mães que parou a vida profissional para se dedicar à educação e saúde do filho, que está em fase de acompanhamento para diagnosticar um possível Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Ronis não interagia com as crianças e tinha seletividade de alimentos, mas graças às atividades desenvolvidas na creche o avanço foi notório e elogiado pelos profissionais que o acompanham no tratamento.
“Já faz quase um ano que ele vem recebendo esses cuidados, sempre foi muito inteligente e tem facilidade para aprender rápido. Desde quando entrou nessa creche ele é outra criança, melhorou 100%. Todos os dias ele conta que fez a tarefa e brincou no parquinho com os amiguinhos”, pontua Ana.
Por falta de recursos financeiros, Ana Paula conta que tirou o Ronis da escola particular e destaca que a creche superou as expectativas. O espaço conta com cinco salas de aula, sala de amamentação, fraldário, solários, jardim, playground, além de toda a infraestrutura administrativa e de cozinha.
“Fomos privilegiados, fiquei encantada de primeira e ele deixou claro que queria estudar aqui. A gente deveria se orgulhar e valorizar mais, porque eu posso afirmar que a estrutura daqui está melhor que a escola particular que ele estudava, não tenho do que reclamar”.
A inauguração do equipamento público também beneficiou Mayane Flávia com a oportunidade do primeiro estágio. Sendo estudante de pedagogia e moradora da região, ela afirma que desde a fase de construção já era um desejo trabalhar no novo CMEI como auxiliar de crianças especiais.
“Minha casa fica há 10 minutos daqui, fiquei muito feliz quando comecei a trabalhar. Eu tenho um filho autista, consigo aplicar tudo o que aprendo na faculdade com meus alunos e em casa. É super importante a socialização com outras crianças, aqui a gente ajuda na coordenação motora e fina, hiperfoco, atividades com cores e brinquedos”.
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