Comunidade escolar fala sobre expectativas da Festa Literária do Jacintinho
Flijaça vai acontecer nos dias 26 e 27 de maio, a partir das 9h, na escola Baltazar de Mendonça e no mirante do bairro; evento é aberto aos estudantes da rede e para a comunidade
A Festa Literária do Jacintinho (Flijaça) está programada para acontecer nos dias 26 e 27 de maio e já tem animado as expectativas da comunidade. O evento conseguiu um maior alcance na cidade e conquistou os corações dos estudantes por sua importância sociocultural e suas ações pedagógicas, principalmente, depois da Flipontal e da Flivergel no Pontal da Barra e Vergel do Lago, respectivamente.
A solenidade de abertura da Flijaça será no pátio da Escola Municipal Baltazar de Mendonça, a partir das 9h, com a presença do secretário municipal de Educação, Rogério Lima, escritores e comunidade. A Flijaça é uma das várias ações da Educação que serão realizadas neste ano, em outros bairros da capital, como Cruz das Almas, Poço, Trapiche da Barra e Cidade Universitária.
Para o secretário de Educação, Rogério Lima, a feira é um evento necessário e relevante que promove arte e cultura para a comunidade.
"As festas literárias abraçam a população maceioense através do incentivo à leitura e escrita e por isso são tão necessárias para a educação e a cultura da nossa capital. Nosso território e comunidades precisam ser valorizados e agora será a vez do nosso querido Jacintinho", afirmou o secretário.
O evento já foi realizado no Pontal da Barra e no Vergel do Lago. Desta vez, em um dos bairros mais populares da capital, o Jacintinho, o evento será realizado em diferentes espaços. Palestras, debates, mesas e encontros de escritores vão acontecer no pátio da Escola Municipal Baltazar de Mendonça.
Apresentações culturais, saraus poéticos, atrações musicais, oficinas, exposições de arte e dinâmicas de leitura serão realizadas na praça principal, próximo ao mirante do bairro.
O Biblioteca Móvel, por exemplo, é um dos projetos que estará presente no evento, proporcionando interação e contação de histórias para os pequenos.
O evento também tem a parceria com a Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), que vai promover shows musicais, a partir das 16h. Atrações como Mari da Costa, Afromandela, Mô Fio, Animax Cosplay, vão animar a comunidade.
Maria Luzia dos Santos Lima é cozinheira e tem um neto de oito anos que estuda da rede municipal de ensino. Ela acredita que a Flijaça vai proporcionar momentos de lazer e aprendizagem para as crianças.
"Nossas crianças estão carentes de brincadeiras lúdicas, carentes de abraços e afetos. Eventos como a Flijaça são muito bons porque as crianças acordam para a aprendizagem, vão conseguir descansar, relaxar, se distrair. Além disso, o evento vai movimentar o bairro e também motivar os pequenos para a leitura", disse Maria Luzia.
A vendedora Sirleide da Silva Laurindo tem uma sobrinha chamada Roberta que estuda na Escola Municipal Baltazar de Mendonça. Ela contou que se sente feliz quando acontecem esses eventos, porque faz com que a sobrinha e as outras crianças aprendam novos conhecimentos.
"Nossas crianças estão realmente precisando de mais contato e interação para o próprio desenvolvimento. As crianças têm que ler mais, elas estão muito na internet, desligadas do mundo de uma criança, eles só querem saber de celular, não têm comunicação com os pais, então se esse evento for realizado para aumentar a aprendizagem deles, eu vou agradecer bastante", enfatizou Sirleide.
A escola Baltazar de Mendonça atende cerca de 655 alunos do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, e da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI).
Para a diretora-geral da unidade, Suzana Vasconcelos, é gratificante e significativo receber a feira na escola porque vai contribuir para a interação entre os estudantes.
"Acredito que a cultura e eventos literários como esse devem continuar acontecendo, devem continuar vivos, porque auxiliam no desempenho escolar dessas crianças. Estávamos com as aulas na internet durante a pandemia e muitos alunos só tinham contato virtual e nem todas as crianças tinham acesso a dispositivos eletrônicos para acompanhar as aulas. Este ano estamos conseguindo recuperar o contato presencial e precisamos resgatar cada vez mais esse contato, e a cultura é importantíssima para mediar esse resgate", pontuou a diretora escolar.
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