Assistentes Sociais das escolas da rede Municipal de Educação de Maceió, se reuniram na manhã desta quarta-feira (22), em uma capacitação para atuar com o Projeto Presença nas unidades escolares em que eles estão em atividade. O momento foi de troca de informações e esclarecimentos sobre a ação.

O Projeto Presença foi elaborado pelo Setor de Serviço Social da Secretaria Municipal de Educação de Maceió e é desenvolvido nas escolas que têm Assistentes Sociais. Esse é um projeto de acompanhamento e combate à evasão escolar, com um trabalho de regulamentação da infrequência dos alunos da rede pública.

Para a assistente social do Setor do Serviço Social da Semed, Aucione Albuquerque, os assistentes são multiplicadores do projeto, por isso, é fundamental que encontros como esses ocorram.

“Existe toda uma operacionalização, com fichas e instrumentos que são utilizados tanto pelo assistente social quanto pela equipe diretiva, constituída na escola por professores, diretores e coordenadores. Trabalhando na escola, o assistente social vai ser um multiplicador e vai formar a comunidade escolar para atuar junto com o Projeto Presença”, explicou Aucione.

Ainda segundo a assistente social, na escola o professor é o primeiro a perceber que o aluno é infrequente a partir de duas faltas semanais injustificadas. O professor identifica, passa pela equipe diretiva que vai preencher a ficha de presença, após isso a escola vai fazer todas as ações para que o aluno retorne à escola, como enviar convites para a família, entrar em contato por telefone, redes sociais, rede de amigos ou vizinhos para descobrir o motivo por trás das infrequências.

Presente na capacitação, o assistente social da Escola Professor Deraldo Campos, Valter Tenório, conta que esses momentos são importantes para socialização dos instrumentos que são utilizados para fornecer as informações necessárias para o projeto.

“Esse momento é muito importante porque socializamos o conhecimento do Serviço Social que fica a frente do Projeto Presença. Esse projeto tem o intuito de fortalecer toda a comunidade escolar, no sentido de que as crianças façam valer o direito à educação, os pais respeitem e os professores fiquem mais atentos as questões dos alunos que faltam. As vezes pode ser por inúmeros motivos, como trabalho infantil, desinteresse ou um certo abandono pelos próprios pais que não se preocupam se o filho está estudando ou se está na rua, deixa para lá, vai trabalhar e quando chega em casa não quer saber o que a criança fez. Então o projeto tem muitas vertentes, desde a violência ao abandono”, contou Valter.