O treinamento de primeiros socorros para alunos e professores assegura uma melhor assistência em situações de emergência dentro do ambiente escolar. Essas instruções são indispensáveis e salvam vidas. Foi com essa intenção que o Projeto Samu nas Escolas, uma iniciativa da Central Maceió de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), iniciou na última sexta-feira (01), um treinamento com noções básicas de primeiros socorros, na Escola Municipal Gastone Beltrão, localizada na Cidade Universitária.

O Samu nas Escolas é um projeto de extensão realizado em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), com a participação de acadêmicos da área de Medicina, Enfermagem e Serviço Social. O projeto conta ainda com o apoio do Centro Universitário Cesmac, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Centro Universitário de Maceió (Unima) e do Centro Universitário Mário Pontes Jucá (UMJ).

A assistente do Samu, Gorete Bastos, falou do objetivo do programa. “É um projeto de extensão e tem o objetivo de trazer o Samu e a universidade mais próximos da comunidade escolar. Um dos principais objetivos é não passar trote. A intenção é levar para as escolas públicas e particulares o projeto, com a finalidade também de fazer com que as crianças e adolescentes tenham esse contato com o Samu”, disse ela.

O médico e coordenador do Samu, Jordiran Soares, explica que o projeto promove a cidadania e aproxima o Samu da sociedade. “Nossa intenção é ir às escolas e ensinar as crianças de forma didática os caminhos e os perigos que os trotes podem causar. Além disso, aqui na escola as crianças terão as primeiras noções de atendimento de primeiro socorros. Por meio de iniciativa como essa, o Samu se aproxima ainda mais da sociedade e também leva a sociedade até o Samu, garantindo a prática de cidadania para essas crianças”, afirmou o médico.

A diretora da escola Gastone Beltrão, Elizangela Cordeiro, explicou que a escola já vem abordando a temática dos primeiros socorros com os alunos do 4º e 5º anos. Ela ressalta que o projeto é de extrema importância e reforça as orientações para as crianças não passarem trotes.

Ainda segundo ela o projeto é muito importante para as escolas e para sociedade. “As orientações vão instruir bastante as nossas crianças e vão poder ter noção do primeiros socorros e, dessa forma vão conhecer os serviços oferecidos pelo Samu e poder multiplicar esses conhecimentos que estão adquirindo, assim passarão para os familiares e vizinhos”, frisou.

O estudante Luiz Henrique falou da experiência de participar do projeto. “Eu gostei muito, porque ajuda muito as crianças entenderem e terem noção dos primeiros socorros e ajuda a escolherem suas profissões. É muito legal a gente participar e aprender o que fazer em uma emergência”, relatou o aluno.

Momento de interação com os acadêmicos Foto: Lilian Santos