As sete Unidades de Acolhimento de Maceió receberão melhorias estruturais. Os equipamentos atendem crianças, adolescentes, pessoas e famílias em situação de rua, além de mulheres vítimas de violência. As reformas serão feitas através da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), que realizou vistoria, nesta segunda-feira (26), em cada local para analisar suas demandas.

O secretário da pasta, Carlos Jorge da Silva, explicou que a meta é melhorar a estrutura de todas essas unidades e investir na capacitação das equipes técnicas. “Estamos planejando e lutando para que esses abrigos se tornem referência no atendimento e no cuidado a pessoas que tiveram seus direitos violados em Maceió”, destacou.

Segundo o secretário adjunto da Semas, Moacir Teófilo, além das unidades, as sedes dos Conselhos Tutelares também precisarão de reparos. “São problemas antigos das gestões anteriores, que estamos trabalhando para resolver, com celeridade aos processos licitatórios. A manutenção e reforma desses prédios vai garantir qualidade de vida aos usuários”, destacou.

Como representantes da Semas, estiveram presentes na vistoria a diretora de Proteção Social Especial, Tatiana Bóia, e a coordenadora geral dos abrigos, Rosângela Melo.

Segundo Tatiana, já foi feito um primeiro levantamento, que constatou que maioria das unidades possuem infiltrações, problemas elétricos e hidráulicos. “Nesse momento difícil, estamos somando esforços e tentando inovar com o que temos. Já garantimos alimentação de qualidade para os acolhidos e a limpeza e desinfecção dessas unidades. O serviço está sendo mantido porque temos uma equipe comprometida, competente e que, acima de tudo, tem amor pelo que faz”, ressaltou a diretora.

O município possui quatro unidades acolhimento para crianças e adolescentes. São eles: Serviço de Acolhimento Institucional de Adoção Rubens Colaço, que recebe crianças de 0 a 7 anos; a Casa de Passagem Luzinete Soares de Almeida, que atende meninas de 7 a 17 anos; a Unidade de Acolhimento Institucional Acolher, que assiste meninos de 7 a 17 anos; e a Casa Lar, que recebe grupos de irmãos biológicos de ambos os sexos de 7 a 17 anos.

Há, também, duas unidades de acolhimento voltadas para a população em situação de rua, que são a Casa de Passagem Manoel Coelho Neto (conhecida como Albergue Municipal) e a Casa de Passagem Familiar, que acolhe prioritariamente famílias com gestantes e crianças. Por fim, existe a unidade Acolhimento Institucional Viva Vida, que atende a mulheres vítimas de violência.

Vanessa Napoleão/Ascom Semas