Seminário discute direitos da população LGBTQIA+
Evento faz parte das ações da Prefeitura de Maceió no mês de combate à LGBTfobia
Foi realizada nesta terça-feira (24), a IV Edição do Seminário Maceioense da População LGBTQIA+, com o tema ‘População (In)visibilizada, Direitos Violados’. O evento ocorreu na Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), no Centro, e faz parte das ações da Prefeitura de Maceió no mês de combate à LGBTfobia.
O seminário reuniu representantes da Coordenação da Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), do Conselho Municipal de Direitos e Cidadania LGBT (CMDCLGBT) de Maceió, do poder judiciário, da Secretária Municipal de Saúde (SMS), da sociedade civil e estudantes, que puderam debater e trocar experiências entre eles sobre a temática e garantia de direitos.
O presidente do Conselho Municipal LGBT, Roberto Silva, falou sobre o Atendimento Sociassistencial à população LGBT+ no Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
"O público LGBT+ precisa cada vez mais participar e ser incluído na rede de proteção da Assistência Social. Além disso, é importante que haja uma desconstrução de estigmas da sociedade quanto à orientação sexual, em ambientes como o escolar e familiar. Devemos construir diálogos para fortalecimento e respeito à diversidade de gênero e cultural dos indivíduos, explicou Roberto Silva.
Durante o seminário, o presidente do Conselho Estadual de Promoção dos Direitos LGBT, Messias Mendonça, destacou o combate ao preconceito e a violência às minorias. "A nossa comunidade é pautada em luta. A gente precisa de uma política efetiva de proteção e combate à violência contra as minorias. O povo LGBTQIA+ sofre e morre todos os dias. Precisamos lutar para mudar isso", declarou o presidente.
O advogado Hely Max, da Ordem dos Advogados de Alagoas (OAB), abordou o tema "A (IN) Visibilidade da População LGBTI+ no Judiciário"; e a Psicóloga Sandra Gomes, da área de prevenção e controle de IST'S/HIV/AIDS e Hepatites Virais da SMS destacou o perfil epidemiológico de pessoas vivendo com HIV e AIDS em Maceió e a invisibilidade desse público.
"Me chama atenção, a questão da invisibilidade do público LGBT aqui na capital. Traçando o perfil epidemiológico de pessoas vivendo com HIV e AIDS em Maceió, vemos tamanha subnotificação. A nossa política vem se fragilizando ao longo dos anos e nós precisamos agir, como sociedade. Quando pensamos em saúde, precisamos olhar o recorte dessa minoria tão exclusa da comunidade", explicou a psicóloga.
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