Foi através do curso das oficinas de qualificação para o mercado de trabalho das quais participou que a jovem Maria Eduarda Conceição, de 18 anos, conseguiu uma vaga de emprego como jovem aprendiz no Ministério Público do Trabalho, em Maceió.

Moradora do bairro de Fernão Velho, ela é uma das jovens atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos prestado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), que realizou uma parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) para a capacitação de 130 adolescentes e jovens, de 14 a 22 anos de idade.

Na semana passada, Maria Eduarda e os colegas participaram da entrega de certificados pelo projeto e, para ela, a conclusão teve um motivo a mais para ser celebrada. A jovem já completou um mês de trabalho no setor de administração da Procuradoria Regional do Trabalho.

“Em uma das oficinas que estive, a assistente social do CIEE selecionou, além de mim, mais três pessoas para uma entrevista, e eu fui a contratada. A minha participação nas oficinas foi importante tanto pelo conhecimento que adquiri como pela grande oportunidade que consegui”, comemora.

Qualificação profissional

As oficinas ofertadas abordaram os seguintes temas: identidade, condutas éticas, concepção do trabalho, e planejamento. Cada jovem participou de quatro encontros, realizados na Faculdade da Cidade de Maceió (Facima), no Tabuleiro do Martins.

De acordo com o técnico da coordenação do Serviço de Convivência, Alderir Souza, os jovens são de diversos bairros de Maceió, como Santos Dumont, Jacintinho, Vergel, Eustáquio Gomes, por isso tiveram passagem de ônibus gratuita para frequentar os encontros, e ainda ganharam lanche e o material das oficinas.

“Dentre tantas ações realizadas pelo Serviço de Convivência, sem dúvida esses cursos vão fomentar a possibilidade de eles chegarem ao mercado de trabalho com mais embasamento, com mais segurança, mais confiança. É de fundamental importância eles saberem se colocar em uma entrevista, eles terem a autoestima elevada, se sentirem inseridos no contexto social, porque muitas vezes eles acham que esses espaços são inacessíveis. A Semas tem o papel de fazer essa ponte, para que eles saiam da situação de vulnerabilidade e sirvam de inspiração para outros adolescentes”, avaliou.

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