Os integrantes do Conselho Municipal de Direitos da Cidadania LGBT de Maceió tomaram posse nesta quarta-feira(31).  Agora empossados, os representantes da sociedade civil e do poder público vão trabalhar juntos para formular e propor diretrizes de políticas públicas, em âmbito municipal, voltadas para defesa dos direitos LGBT, no biênio 2022 -2024.

Foram empossadas para representar a sociedade civil: ArtGay (Articulação Brasileira de Gays, Bissexuais e homens trans em Alagoas), Associação LGBT Arco-Íris, Associação Mães da Resistência; Vida (Centro de Cidadania e Direitos Humanos), Rede Gay do Brasil, CODEBENTES (Conselho Comunitário de Desenvolvimento Social do Bairro Benedito Bentes) e a Rede Trans do Brasil.

Edsângela Palmeira, da Ong Mães da Resistência Alagoas, destacou a importância de ser membro do conselho.

“Como mãe de um jovem gay, sei o quanto ele tem medo da discriminação e da violência.  O conselho será  um espaço para discutirmos e buscarmos leis e  políticas públicas que sejam colocadas em prática e garantam os direitos da população LGBT+ “, revelou a representante da sociedade civil.

Para o poder público, foram escolhidos representantes das secretarias municipais de Assistência Social (Semas), Educação (Semed), Saúde (SMS), Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes), Turismo Esporte e Lazer (Semtel), e da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC).

O secretário de Assistência Social de Maceió,  Claydson Moura, esteve presente e pontuou como será a relação da Semas com o  Conselho LGBT a partir de agora.

“A Assistência Social é uma secretaria de garantia de direitos. Temos que ter compromisso com quem mais precisa. Iremos construir pautas a cada 60 dias com vocês. As ações terão começo, meio e fim,  e entregaremos  o que foi prometido. As portas estão abertas para todos do conselho. Sejam bem-vindos”, enfatizou Mourinha.

O membro da Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL), Arcelio Fortes, explicou como a comissão pode ajudar e apoiar a população LGBT+.

“Temos um espaço aberto para o diálogo e para receber denúncias visando garantir os direitos da população LGBT+ e resolver todas as questões necessárias. Além de ser um espaço de acolhimento para defender essa população”, frisou.

Fotos: Célio Júnior/Secom Maceió