Grupo 60+ do Cras conclui projeto de oficina artística e educação financeira

Nesta segunda-feira (3), foi encerrada a primeira turma do projeto Faz a Conta com o público 60+ do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) Cacilda Sampaio, no Vergel do Lago.

A iniciativa do Ministério da Cultura, Muda Cultural e Nubank contempla 15 cidades do Brasil com o projeto cultural de formação cidadã e educação financeira, através de oficinas artísticas itinerantes para o público, a partir de 60 anos, além de educadores sociais e multiplicadores locais.

O secretário de Desenvolvimento Social, Fernando Davino, esteve presente no encerramento e para a entrega dos certificados  de conclusão das 40 idosas que participaram do projeto. “Ficamos muito contentes com essa parceria que trouxe aos nossos idosos uma variedade de conhecimentos. Vemos em cada rosto a satisfação de terem participado desse projeto tão enriquecedor. Agradecemos essa parceria com a Semdes, que será multiplicada em outras unidades”, destacou.

De acordo com a produtora local da Muda Cultural, Wanderlândia Melo, as idosas aprenderam a fazer carimbos, macramê e estamparia em caderno. “Elas também tiveram aula de finanças para ver se querem vender, quanto é que custa os produtos, e como cobrar. O grupo também assistiu a Websérie de 10 episódios com o título "Faz a Conta: Não Cai Nesse Golpe”, ensinando a não cair em golpes financeiros” , explicou a produtora.

A usuária do  Serviço de Convivência do Cras Cacilda Sampaio, Renê Fontes, falou da alegria de participar do projeto. “Foi um curso maravilhoso, prazeroso, que abriu até a mente de quem estava com  você começo depressão em casa. Isso não tem preço. Aprendi até a fazer macramê, que nunca me imaginei fazendo. Agradeço muito a todos os envolvidos nesse projeto “, disse a usuária.

O coordenador-geral do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Thiago Lima, falou da importância da parceria para as usuárias. “Foi um curso que vai servir tanto para a vida financeiramente rentável, como também para a vida pessoal delas. Também tivemos algumas situações que elas mesmas colocaram como diminuição do estresse, da depressão. Então,  isso veio fortalecer tudo aquilo que o serviço de convivência objetiva, a questão do convívio, e fortalecimento de vínculo entre elas”, pontuou.

Encerramento do projeto Faz a Conta. Fotos: Clara Vieira/ Ascom Semdes