Assistência Social facilita acesso e beneficiários atualizam CadÚnico
Calendário de atualização segue até agosto e 76 mil pessoas devem conseguir acesso ao cadastro
Na sede do Cadastro Único no bairro Serraria, o movimento de pessoas era grande nesta terça-feira (11). Muitos usuários procuraram a unidade para atualizar as informações do CadÚnico, o que é preciso fazer a cada dois anos. A conta feita pela coordenação mostra que 76 mil pessoas precisam atualizar o cadastro em Maceió.
Uma das beneficiárias, a dona de casa Roseli Maria da Silva, 45 anos, apesar de morar no Jacintinho com o esposo e o filho de seis anos de idade, preferiu agendar o atendimento na sede do Cadastro Único para fazer a atualização.
“Já tinha passado do dia e eu vim atualizar, porque eu não tenho emprego e vivo com os R$ 400,00 do Auxílio Brasil. Eu acho melhor aqui, eu gosto do atendimento e sempre atualizo o cadastro aqui na sede”, conta.
Além da sede do Cadastro Único, os usuários que não atualizaram as informações até janeiro de 2020 podem procurar os 16 Centros de Referência da Assistência Social existentes em Maceió e o Centro de Atendimento Socioassistencial, conhecido como CASA, na praça da Faculdade. Acesse aqui a matéria com os endereços dos pontos descentralizados do CadÚnico.
A dona de casa de 46 anos, Josefa Maria Pereira, há 25 anos mora com a filha, que a acabou de concluir o nível médio, no bairro São Jorge, bem próximo ao equipamento social. Ela procurou o Centro de Referência de Assistência Social, Cras Bela Vista, para atualizar o Cadastro Único e continuar recebendo o Auxílio Brasil, no valor de R$ 400,00.
A última vez que Josefa fez a atualização foi há dois anos, em janeiro de 2020. “É para ficar tudo em dia e para não ter problema de ficar bloqueado. Estou desempregada e preciso desse dinheiro”, revela.
O autônomo, Helvesson Randerson dos Santos Silva, 26 anos, só percebeu que precisava atualizar o CadÚnico quando foi se inscrever no cadastro habitacional da Prefeitura de Maceió. Separado, ele mora com a filha de seis anos em Cruz das Almas.
“Fui fazer o cadastro das casas e lá disseram que eu estava desatualizado e pediram para vir e procurar o Cras mais próximo da minha residência para fazer a atualização. Vim marcar primeiro, para hoje vir no dia agendado”, diz.
O coordenador do Cadastro Único, Diogo Santos, explica que a atualização deve ser feita seguindo o final do Número de Inscrição Social, o NIS, que vai de zero a nove. Ele diz que objetivo da criação do calendário de atualização é diminuir o impacto das filas nas unidades.
“As pessoas que fizeram o NIS ou então passaram pela última entrevista até janeiro de 2020, são aquelas que precisam e vão ter prioridade no atendimento para atualização. Se não houve mudança na composição familiar, não tem que retirar ou incluir ninguém, nem houve mudança na renda, o usuário pode aguardar o calendário porque não vai sofrer nenhum tipo de prejuízo em relação ao recebimento dos benefícios sociais”, informa Diogo.
O coordenador aconselha que os usuários podem se dirigir a uma das 17 unidades descentralizadas do Cadastro Único na capital. “É importante que cada pessoa procure o Cras do seu território para não estar aglomerando, tendo em vista que a gente ainda está na pandemia e com esse vírus novo da gripe. Com o calendário de atualização, a gente vai poder diminuir as filas e ainda fazer com que as pessoas entendam que não precisa dormir em fila nem vir no dia anterior pegar ficha”, enfatiza Diogo.
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