Dia da Consciência Negra é comemorado dia 20 de novembro

Visando fortalecer os elos socioculturais, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), através do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Área Lagunar, localizado na região do Prado, promoveu uma oficina educativa para seus usuários. A ação, idealizada pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), teve como público alvo os adolescentes assistidos pela unidade e abordou a valorização e incentivo de práticas criativas com viés no dia da Consciência Negra.

A educadora física, Jeane Modesto, esteve à frente da oficina artística com a garotada, que ocorreu nesta terça-feira (16) e falou sobre a promoção dos valores culturais por meio do incentivo à arte.

“A ação que realizamos teve como objetivo conscientizar nossos adolescentes sobre a posição da pessoa negra na sociedade. É extremamente necessária a realização dessas atividades para que o debate sobre a consciência negra seja feito não somente no mês de novembro, mas todos os dias. Como forma de valorizar a beleza negra, realizamos a oficina afro, que contou com a produção de caricaturas sombreadas onde eles preenchiam os cabelos das imagens”, pontuou a educadora.

Promovendo a interlocução de debates entre os jovens presentes, o evento contou ainda com a apresentação do curta metragem “Dudu e o lápis cor da pele”. Jeane afirmou que a participação dos jovens foi de extrema importância e que todos buscaram aprender e tirar dúvidas pessoais. “Retratamos a questão do preconceito, do racismo presente na sociedade e reafirmamos que o respeito é imprescindível independente da cor da pele que temos”, disse.

Há três anos fazendo parte do Serviço de Convivência, Nicolas Matheus, de 13 anos, esteve presente na oficina e pontuou o que aprendeu com seus colegas.

“Voltamos a nos encontrar presencialmente há pouco mais de um mês e na oficina discutimos sobre muitas coisas. Falamos sobre os direitos das pessoas negras, sobre a importância e o significado do Dia da Consciência Negra e a luta que essas pessoas passam todos os dias. No final de tudo, meus amigos e eu fizemos alguns desenhos que mostravam a beleza desse povo”, explicou Nicolas.

Iara Alencar (estagiária) / Ascom Semas